13 DE AGOSTO DE 2005, MORRE DR. MIGUEL ARRAES DE ALENCAR - 13 DE AGOSTO DE 2014 MORRE EM ACIDENTE AÉREO EDUARDO HENRIQUE ACCIOLY CAMPOS, #ESSES DOIS LÍDER NÃO MORRERAM, FORAM PLANTADOS EM ALGUM PEDAÇO DE CHÃO DESSE PAIS CHAMADO BRASIL GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA! TODOS NÓS QUE SOMOS PAI. TEXTO PARTE: GIVANILDO MARQUES - PALMARES PERNAMBUCO E TOINHO DE TABAIARÉ - CATENDE - PE. GRUPO: NO RASTRO DA NOTÍCIA VOCÊ SEMPRE BEM INFORMADO, FACEBOOK, TWITTER, INSTAGRAM E WHATSAPP.

 13 De Agosto De 2005,  Morre Dr. Miguel Arraes de Alencar - 13 De Agosto De 2014 Morre Em Acidente Aéreo Eduardo Henrique Accioly Campos,  #Esses Dois Líder Não Morreram, Foram Plantados Em Algum Pedaço De Chão Desse Pais Chamado Brasil GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA!  Todos Nós Que Somos Pai. TEXTO parte: Givanildo Marques - Palmares Pernambuco e TOINHO DE TABAIARÉ - CATENDE - PE. GRUPO: No Rastro da Notícia você sempre bem informado, Facebook, Twitter, Instagram e WhatsApp.

   
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Miguel Arraes
Miguel Arraes
Deputado federal por Pernambuco Pernambuco
Período1º de fevereiro de 2003
13 de agosto de 2005
Período1º de fevereiro de 1991
16 de dezembro de 1994
Período1º de fevereiro de 1983
1º de fevereiro de 1987
Governador de Pernambuco Pernambuco
Período1º de janeiro de 1995
1º de janeiro de 1999
Vice-governador(a)Jorge José Gomes
Antecessor(a)Joaquim Francisco
Sucessor(a)Jarbas Vasconcelos
Período15 de março de 1987
1º de abril de 1990
Vice-governador(a)Carlos Wilson Rocha de Queirós Campos
Antecessor(a)Gustavo Krause
Sucessor(a)Carlos Wilson Rocha de Queirós Campos
Período31 de janeiro de 1963
2 de abril de 1964
Vice-governador(a)Paulo Pessoa Guerra
Antecessor(a)Cid Feijó Sampaio
Sucessor(a)Paulo Pessoa Guerra
Prefeito do Recife Band recife.png
Período19601962
Antecessor(a)Pelópidas da Silveira
Sucessor(a)Liberato da Costa Júnior
Deputado estadual de Pernambuco Pernambuco
Período1º de fevereiro de 1951
1º de fevereiro de 1959
(2 mandatos consecutivos)
Dados pessoais
Nome completoMiguel Arraes de Alencar
Nascimento15 de dezembro de 1916
AraripeCeará
Morte13 de agosto de 2005 (88 anos)
RecifePernambuco
Alma materFaculdade de Direito do Recife
CônjugeCélia de Sousa Leão (falecida em 1961)
Maria Magdalena Fiúza
PartidoPST (1959–1964)
PMDB (1980–1990)
PSB (1990–2005)
ReligiãoCatólico
Profissão
Miguel Arraes de Alencar GCIH (Araripe15 de dezembro de 1916 — Recife13 de agosto de 2005) foi um advogadoeconomista e político brasileiro.
Foi prefeito da cidade de Recifedeputado estadualdeputado federal e por três vezes governador do estado de Pernambuco.
Foi o homenageado na Unidos de Vila Isabel no Carnaval de 2016.

Origem e família[editar | editar código-fonte]

Nasceu em Araripe, interior do Ceará, primogênito e único filho homem de Maria Benigna Arraes de Alencar e José Almino de Alencar e Silva, empreendedores rurais[1].
Arraes casou-se pela primeira vez com Célia de Sousa Leão, de tradicional família pernambucana, descendente do Barão de Vila Bela, com quem teve oito filhos: José Almino de Alencar e Silva Neto (n. 1946), Ana Lúcia Arraes de Alencar (n. 1947), Carlos Augusto Arraes de Alencar (n. 1950), Miguel Arraes de Alencar Filho (n. 1953), Marcos Arraes de Alencar (n. 1956), Maurício Arraes de Alencar (n. 1956), Carmen Sílvia Arraes de Alencar (n. 1957) e Luís Cláudio Arraes de Alencar (n. 1959)[1].
Sua primeira esposa morreu em 1961. Casou-se novamente com Maria Magdalena Fiúza Arraes de Alencar, com quem teve mais dois filhos Mariana Arraes de Alencar (n. 1963) e Pedro Arraes de Alencar (n. 1966)[1].
Entre seus inúmeros netos, destacam-se Eduardo Campos, também governador de Pernambuco e que foi candidato à Presidência da República, morto em um acidente aéreo em 13 de agosto de 2014), Antônio Campos (advogado, escritor e membro da Academia Pernambucana de Letras), Marília Arraes (vereadora no Recife) e Luisa Arraes (atriz global).

Juventude[editar | editar código-fonte]

Durante a juventude Arraes mudou-se para a cidade do Crato, no sul do Ceará, com o objetivo de concluir o ginásio (segunda etapa do atual ensino fundamental). Nesses anos, um fato marcou muito a sua personalidade: flagrou um curral com três flagelados presos simplesmente por tentarem fugir da seca para Fortaleza. A respeito, afirmou: "É uma lembrança que guardo para sempre. Era um horror difícil de compreender e marcou meu jeito de ver as coisas".
Em 1932, aos dezessete anos, foi aprovado no vestibular da Faculdade de Direito da Universidade do Brasil (atual UFRJ). Simultaneamente, também foi aprovado no concurso público de escriturário do Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA), sendo enviado ao Recife. Após a posse no cargo, conseguiu a transferência para a Faculdade de Direito do Recife (incorporada posteriormente à UFPE). Formou-se em 1937. No ano seguinte, foi promovido a assistente do diretor de Fiscalização, cargo no qual permaneceu até 1941, quando passou a ser chefe de Secretaria. Em 1943 ascendeu a delegado regional.

Carreira política antes do golpe militar de 1964[editar | editar código-fonte]

Miguel Arraes (à direita) cumprimenta o presidente da Argélia, Abdelaziz Bouteflika, em maio de 2005. Ao centro, o senador Romeu Tuma.
Deixou essa ocupação em 1948[1], ao assumir a Secretaria de Fazenda do Estado de Pernambuco, por indicação de Barbosa Lima Sobrinho, que havia sido eleito governador do estado naquele ano e com quem havia trabalhado no IAA.
Em 1959, de novo secretário da Fazenda no governo Cid Sampaio, foi também eleito prefeito do Recife, ocupando o cargo de 1960 até 1962.[2]
Elegeu-se governador em 1962, com 47,98% dos votos, pelo Partido Social Trabalhista (PST), apoiado pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) e setores do Partido Social Democrático (PSD), derrotando João Cleofas (UDN) - representante das oligarquias canavieiras de Pernambuco. Seu governo foi considerado de esquerda, pois forçou usineiros e donos de engenho da Zona da Mata do Estado a estenderem o pagamento do salário mínimo aos trabalhadores rurais (o Acordo do campo) e deu forte apoio à criação de sindicatos, associações comunitárias e às ligas camponesas.
Com a deflagração do golpe militar de 1964, tropas do IV Exército cercaram o Palácio das Princesas (sede do governo estadual). Foi-lhe proposto que renunciasse ao cargo para evitar a prisão, o que prontamente recusou para, em suas palavras, "não trair a vontade dos que o elegeram". Em consequência, foi preso na tarde do dia 1º de abril.
Deposto, foi encarcerado em uma pequena cela do 14º Regimento de Infantaria do Recife, sendo posteriormente levado para a ilha de Fernando de Noronha, onde permaneceu por onze meses. Posteriormente, foi encaminhado para as prisões da Companhia da Guarda e do Corpo de Bombeiros, no Recife, e da Fortaleza de Santa Cruz, no Rio de Janeiro.
Seu pedido de habeas corpus (HC) no Supremo Tribunal Federal foi protocolado em 19 de abril, sob o número 42.108. Foi concedido, por unanimidade, fundamentado em questões processuais (foro privativo de governadores e necessidade de autorização da Assembleia Legislativa). A exceção foi o voto do ministro Luís Galloti, que concedeu o HC em função do flagrante excesso de prazo da prisão. O então procurador-geral da República, Oswaldo Trigueiro, opinou pela manutenção de sua prisão. Libertado em 25 de maio de 1965, exilou-se na Argélia.

O exílio[editar | editar código-fonte]

Concedido o habeas corpus, Arraes foi orientado por seu advogado, Sobral Pinto, a exilar-se, sob pena de voltar a ser preso pela ditadura. Após recusa da França em recebê-lo, Arraes cogitou pedir asilo ao Chile - onde, alguns anos depois, houve em 1973 o golpe militar de Pinochet. Assim, Arraes tomou a Argélia como destino. Parecia até proposital, pois a Argélia tinha problemas sociais parecidos com os do Brasil.
Durante o exílio, foi condenado à revelia, no dia 2 de março de 1967, pelo Conselho Pernambucano de Justiça da 7ª Região Militar. A pena, de 23 anos de prisão, pelo crime de "subversão".

Carreira política após a anistia[editar | editar código-fonte]

Em 1979, com a anistia, aconteceu o retorno de Miguel Arraes ao Brasil. Cerca de 50 mil pessoas estiveram presentes no bairro de Santo Amaro para o comício de boas-vindas [2]. É recepcionado por várias lideranças de esquerda que permaneceram no Brasil, inclusive Jarbas Vasconcelos, aliado que se tornaria a partir da década de 1990 seu principal adversário político.
Elegeu-se deputado federal em 1982, pelo PMDB. Em 1986 vence as eleições para governador de Pernambuco, ainda pelo PMDB, derrotando o candidato do PFL e do governo, José Múcio Monteiro. Seu governo foi caracterizado por programas voltados ao pequeno agricultor, como o Vaca na corda, que financiava a compra de uma vaca e o Chapéu de palha, que empregava canavieiros, no período de entressafra, na construção de pequenas obras públicas. Outro ponto central foi a eletrificação rural.
A 26 de Novembro de 1987 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal.[3]
Em 1990, filia-se ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). É eleito mais uma vez governador em 1994, aos 78 anos, sendo um dos principais opositores ao governo do presidente Fernando Henrique Cardoso - posição esta que lhe custou caro, politicamente. Seu último governo é marcado pela grave crise financeira do estado e pela greve das polícias civil e militar.Perde a reeleição em 1998 para seu ex-aliado e ex-prefeito do Recife Jarbas Vasconcelos, que obteve mais de 64% dos votos válidos.
Em 2002, com 86 anos, vence sua última eleição, elegendo-se o quarto deputado federal mais votado do Estado de Pernambuco, mas desta vez apoia como candidato à presidência o ex-governador do Rio de JaneiroAnthony Garotinho, que fica na terceira colocação na eleição presidencial do primeiro turno. Uma candidatura própria à Presidência da República foi de grande importância para o crescimento do partido do qual era cacique (PSB). No segundo turno apoia o candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aliado seu nas outras eleições presidenciais.
Neste seu último mandato como deputado federal fez parte, junto com os integrantes de seu partido, o PSB, da base aliada do governo do presidente Lula, sendo responsável pela indicação de ministros que iriam ocupar o Ministério da Ciência e Tecnologia no primeira gestão de Lula, destacando-se na função seu neto e herdeiro político Eduardo Campos, também pelo PSB.

Internação e morte[editar | editar código-fonte]

Arraes foi internado no dia 16 de junho de 2005, com uma suspeita de dengue. Sua saúde piorou no dia 19, quando, vitimado por uma arritmia e a consequente queda de pressão, foi entubado e passou a respirar por aparelhos. Também foi detectada uma infecção pulmonar.
Teve uma ligeira melhora nos dias seguintes. Foi submetido a hemodiálises e no dia 2 de julho todos os aparelhos foram retirados. Arraes conversava com parentes e amigos e assistia à TV, opinando sobre a situação caótica em que se encontrava a política. Nos dias seguintes, foi diagnosticada uma pneumonia. No dia 20, recebeu a visita do presidente Lula.
Em 29 de julho, uma artéria do pulmão esquerdo se rompeu, provocando uma hemorragia e ocasionando uma cirurgia de emergência. Apesar da sobrevida, os rins e o fígado apresentaram falhas e novamente precisou ser submetido a sessões de hemodiálise, diariamente.
Ainda assim, deu sinais de recuperação, mantendo a consciência. No dia 12 de agosto, foi anunciado que deixaria a unidade de tratamento intensivo. Porém, durante a madrugada do dia 13, piorou e o quadro era o de uma infecção generalizada, pela terceira vez. No fim da manhã daquele dia, faleceu depois de 59 dias de internação na UTI do Hospital Esperança, no Recife. A causa mortis foi um choque séptico causado por infecção respiratória, agravada por insuficiência renal.
Seu corpo foi velado no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual, a partir do início da noite do dia 13 de agosto. O cortejo fúnebre saiu no final da tarde do dia 14 de agosto em direção ao Cemitério de Santo Amaro no Recife, onde foi sepultado, seguido por milhares de pessoas que cantavam antigos jingles das suas campanhas políticas.
Na ocasião o presidente Lula divulgou a seguinte nota, após decretar luto oficial por três dias: "A morte do deputado federal e ex-governador Miguel Arraes é uma enorme perda para o povo brasileiro. Arraes foi, sem dúvida, uma das maiores lideranças das lutas populares que marcaram a segunda metade do século 20 no Brasil. Por isso, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, quer manifestar não só seu pesar pessoal pela perda de um amigo, mas também grande tristeza pela ausência de um companheiro que com sua experiência, sabedoria e capacidade de resistência fará muita falta no trabalho em favor da justiça social em nosso país".
Pouco mais de um ano após sua morte, no dia 15 de dezembro de 2006, data que se comemoraria os 90 anos de seu nascimento, a jornalista pernambucana Teresa Rozowykwiat lançou na Livraria Cultura do Recife o livro Arraes, a primeira biografia autorizada sobre a vida do ex-governador. A autora contou com informações exclusivas repassadas pela viúva, Magdalena Arraes, principalmente sobre o período em que viveu no exílio após o golpe militar de 1964. O livro aborda fatos que apenas a família tinha conhecimento e detalhes sobre sua personalidade, que só os mais íntimos conheciam.
No final de 2008, a viúva, Magdalena Arraes, criou o Instituto Miguel Arraes com o objetivo de preservar a memória do ex-governador. Nessa ocasião o jornalista e chargista do jornal Diário de PernambucoLailson de Holanda, selecionou mais de 500 charges feitas por ele durante mais de 30 anos sobre o governador Miguel Arraes, representando-o em diferentes momentos da história política recente de Pernambuco, desde da sua chegado do exílio político. O mesmo jornalista também lançou um livro com a coleção de suas melhores charges sobre o ex-governador, chamado de Arraestaqui.
Futuramente a viúva do ex-governador também pretende disponibilizar para o público, através do novo instituto, cartas, fotografias e anotações feitas por Arraes.
Em fevereiro de 2016, Miguel Arraes foi homenageado no carnaval do Rio de Janeiro, pela escola de samba Unidos de Vila Isabel.

Breve cronologia[editar | editar código-fonte]

(Renunciou ao mandato para assumir o Governo de Pernambuco)

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • ARRAES, Miguel. A democracia e a questão nordestina. Recife: Editora ASA, 1985. 76 p.
  • ARRAES, Miguel. A nova face da ditadura brasileira. Lisboa: Seara Nova, 1974. 142 p.
  • ARRAES, Miguel. A questão nacional e a crise. Brasília : Câmara dos Deputados, 1993.
  • ARRAES, Miguel. A questão nacional e os problemas do nordeste. Brasília : Câmara dos Deputados, 1984. 8 p.
  • ARRAES, Miguel. Brazil:the people and the power (trad. do francês por Lancelot Sheppard, de Brésil, le pouvoir et le people). Harmondsworth: Penguin, 1972. 232 p.
  • ARRAES, Miguel. Conversações com Arraes. (Entrevistadores: Cristina Tavares e Fernando Mendonça). Belo Horizonte : Vega, 1979. 131 p.
  • ARRAES, Miguel. Le Brésil: Le peuple et le pouvoir. François Maspéro, 1970. 259 pp
  • ARRAES, Miguel. O jogo do poder no Brasil. São Paulo: Alfa-Ômega, 1981.
  • ARRAES, Miguel. O jogo do poder no Brasil. 2. ed. rev. São Paulo: Alfa-Ômega, 1982.
  • ARRAES, Miguel. Palavra de Arraes. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965.
  • ARRAES, Miguel. Palavra de Arraes. Textos de Miguel Affaes; depoimentos de Antônio Callado et al. Carta de François Mauriac. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1965. 165 p.
  • ARRAES, Miguel. Pensamento e ação política. (apresentação de Antônio Callado; organização de Jair Pereira et al. Rio de Janeiro: Topbooks, c1997. 514 p.
  • LIMA, Haroldo. Privatização da CHESF e transposição do rio São Francisco. (com artigos de Miguel Arraes, Josaphat Marinho e Luiz Flávio Cappio). Brasília: Câmara dos deputados, 2000.
  • MORAES, Eldenor. Arraes : o mito pelo avesso. Recife : Editora Comunicarte, 1994. 142 p.
  • TCHAKHOTINE, Serge. A mistificação das massas pela propaganda política. Trad. Miguel Arraes. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 1967. 609 p.
  • ZAMORA, Pedro (Jocelyn Brasil). Arraes, um ano de governo popular. Rio de Janeiro: Edições Opção, 1980. 107 p.

Notas[editar | editar código-fonte]

  1.  Dados do Deputado (camara.gov.br)
  2.  [3] (Prefeitura do Recife)

Referências

  1.  
    Ir para:
  2. Ir para cima
     «Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco - Proposição». ALPE. 25 de março de 2009. Consultado em 14 de outubro de 2014
  3. Ir para cima
     «Cidadãos Estrangeiras Agraciados com Ordens Nacionais». Resultado da busca de "Miguel Arraes de Alencar". Presidência da República Portuguesa (Ordens Honoríficas Portuguesas). Consultado em 1 de março de 2016


Eduardo Campos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Se procura o escritor, historiador, radialista e jornalista, veja Manuel Eduardo Pinheiro Campos.
Eduardo Campos
Eduardo Henrique Accioly Campos
Eduardo Campos em 2006.
55.° Governador de Pernambuco
Período1 de janeiro de 2007
até 4 de abril de 2014
Vice-governadorJoão Lyra Neto
Antecessor(a)Mendonça Filho
Sucessor(a)João Lyra Neto
Ministro da Ciência e Tecnologia do Brasil
Período23 de janeiro de 2004
até 18 de julho de 2005
PresidenteLuiz Inácio Lula da Silva
Antecessor(a)Roberto Amaral
Sucessor(a)Sérgio Machado Rezende
Deputado Federal por Pernambuco
Período1 de janeiro de 1995
até 1 de janeiro de 2007
(3 mandatos consecutivos)
Deputado Estadual por Pernambuco
Período1 de janeiro de 1991
até 1 de janeiro de 1995
Dados pessoais
Nascimento10 de agosto de 1965
RecifePEBrasil
Morte13 de agosto de 2014 (49 anos)
SantosSPBrasil
Nacionalidadebrasileiro
CônjugeRenata Campos[1]
PartidoPartido Socialista Brasileiro(PSB)
ProfissãoEconomista e político
Eduardo Henrique Accioly Campos (Recife10 de agosto de 1965 — Santos13 de agosto de 2014)[2] foi um economista e político brasileiro. Foi governador de Pernambuco por dois mandatos, presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e candidato à Presidência da República nas eleições presidenciais de 2014.
Neto de Miguel Arraes de Alencar, Eduardo desde cedo conviveu com nomes emblemáticos da política local e nacional. Campos era graduado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Aprovado no vestibular desta instituição com 16 anos, concluiu a faculdade aos 20, sendo também orador da turma.
Sua morte ocorreu na manhã de 13 de agosto de 2014, quando o jato em que viajava do Rio de Janeiro a Guarujá caiu em um bairro residencial de Santos.[3]

Família e formação[editar | editar código-fonte]

A esposa e os cinco filhos de Eduardo Campos na escadaria do Palácio do Campo das Princesas.
Nascido na capital pernambucana, Eduardo Campos era filho do poeta e cronista Maximiano Accioly Campos (1941–1998) com a ex-deputada federal e atual ministra do Tribunal de Contas da União Ana Lúcia Arraes de Alencar (1947). Era neto de Célia de Sousa Leão (1924-1961) e de Miguel Arraes de Alencar (1916–2005), ex-governador de Pernambuco, sendo considerado seu principal herdeiro político, além de sobrinho de Guel Arraes, cineasta e diretor da Rede Globo de Televisão.[4]
Eduardo Campos e Miguel Arraes ao fundo.
Eduardo Campos se formou em Ciências Econômicas na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em 1986.[5] Casou-se com a também economista e auditora do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco Renata de Andrade Lima (n. 1967), com quem teve cinco filhos: Maria Eduarda (n. 1992), João Henrique (n. 1993), Pedro Henrique (n. 1995), José Henrique (n. 2005) e Miguel (n. 2014).[6] Seu filho mais novo, nascido no dia 28 de janeiro de 2014, é portador da síndrome de Down.[7]

Vida política[editar | editar código-fonte]

Eduardo Campos começou na política ainda na universidade, quando foi eleito presidente do Diretório Acadêmico da Faculdade de Economia. Em 1986, trocou a oportunidade de fazer um mestrado nos Estados Unidos pela participação na campanha que elegeu o avô Miguel Arraes como governador de Pernambuco.[8] Com a eleição de Arraes, em 1987, passou a atuar como chefe de gabinete do governador. Neste período, foi o responsável pela criação da primeira Secretaria de Ciência e Tecnologia do Nordeste e da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (FACEPE).[9]

Assembleia Legislativa[editar | editar código-fonte]

Campos filiou-se ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) em 1991. No mesmo ano, foi eleito deputado estadual e conquistou o Prêmio Leão do Norte concedido pela Assembleia Legislativa de Pernambuco aos parlamentares mais atuantes.

Congresso Nacional[editar | editar código-fonte]

Em 1994, Campos foi eleito deputado federal com 133 mil votos. Pediu licença do cargo para integrar o governo de Miguel Arraes como secretário de Governo e secretário da Fazenda, entre 1995 e 1998. Neste último ano voltou a disputar um novo mandato de Deputado Federal e atingiu o número recorde de 173 657 votos, a maior votação no estado.
Em 2002, pela terceira vez no Congresso Nacional, ganhou destaque e reconhecimento como articulador do governo Lula nas reformas da Previdência e Tributária. Por três anos consecutivos, esteve na lista do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) entre os cem parlamentares mais influentes do Congresso.
No decorrer de sua vida pública no Congresso Nacional, Eduardo Campos participou de várias CPI, como a de Roubo de Cargas e a do Futebol Brasileiro (Nike/CBF).[10] Nesta última, atuou como sub-relator, onde denunciou o tráfico de menores brasileiros para o exterior, fato que teve ampla repercussão na imprensa nacional e internacional.
Como deputado federal, Eduardo foi ainda presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Natural Brasileiro, criada por sua iniciativa em 13 de junho de 2000. A Frente tem natureza suprapartidária e representa, em toda a história do Brasil, a primeira intervenção do Parlamento Nacional no setor.
Eduardo é também autor de vários projetos de lei. Entre eles, o que prevê um diferencial no FPM para as cidades brasileiras que possuam acervo tombado pelo IPHAN; o do uso dos recursos do FGTS para pagamento de curso superior do trabalhador e seus dependentes; o que tipifica o sequestro relâmpago como crime no código penal; e o da Responsabilidade Social, que exige do Governo a publicação do mapa de exclusão social, afirmando seu compromisso com os mais carentes.

Ministério da Ciência e Tecnologia[editar | editar código-fonte]

Em 2004, a convite do presidente Lula, Eduardo Campos assumiu o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), tornando-se o mais jovem dos ministros nomeados.[11] Em sua gestão, o MCT reelaborou o planejamento estratégico, revisou o programa espacial brasileiro e o programa nuclear, atualizando a atuação do órgão de modo a assegurar os interesses do país no contexto global.
Como ministro, Eduardo Campos também tomou iniciativas que repercutiram internacionalmente, como a articulação e aprovação do programa de biossegurança, que permite a utilização de células-tronco embrionárias para fins de pesquisa e de transgênicos.[12]Também conseguiu unanimidade no Congresso para aprovar a Lei de Inovação Tecnológica,[13] resultando no marco regulatório entre empresas, universidades e instituições de pesquisa.[14] Outra ação importante à frente da pasta foi a criação da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, considerada a maior olimpíada de matemática do mundo em número de participantes.

Presidência do Partido Socialista Brasileiro[editar | editar código-fonte]

Eduardo Campos assumiu a presidência nacional do PSB no ano de 2005. No início de 2006, licenciou-se da presidência do partido para concorrer ao governo de Pernambuco, pela Frente Popular. Em 2011 foi reeleito presidente do partido, com mandato até 2014. Foi reconduzido ao cargo por aclamação e sem concorrentes.[15][16]

Governador de Pernambuco[editar | editar código-fonte]

Campanha 2006[editar | editar código-fonte]

Eduardo Campos junto com os governadores dos 26 estados e do Distrito Federal, 6 de março de 2007.
Em 2006, lançou-se candidato ao governo do estado de Pernambuco, tendo como coordenadores o ex-deputado estadual José Marcos de Lima, também ex-prefeito de São José do Egito. Também contou com o apoio de importantes lideranças do interior do estado, como o deputado federal Inocêncio Oliveira e o então prefeito de PetrolinaFernando Bezerra Coelho.
O primeiro turno apresentou um fato curioso: o presidente Lula manifestou apoio para dois candidatos à sucessão estadual: Eduardo Campos, do PSB, e Humberto Costa, do PT. Tal posicionamento foi encarado pelos críticos políticos como uma estratégia dos partidos de esquerda do estado para quebrar a hegemonia do ex-governador Jarbas Vasconcelos (PMDB), que apoiava a reeleição de Mendonça Filho PFL, governador que assumiu o poder após Jarbas renunciar em abril de 2006, para disputar uma vaga de senador, visando a levar as eleições estaduais para o segundo turno.
Lula e Hugo Chávez visitam o canteiro de obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, acompanhados do governador Eduardo Campos.
Eduardo Campos iniciou a campanha eleitoral, de acordo com as pesquisas eleitorais, na terceira colocação. Mas a coligação que apoiava Mendonça Filho utilizou extensivamente denúncias de corrupção que pesavam sob o candidato Humberto Costa quando ocupou o cargo de Ministro da Saúde, no governo Lula. Os aliados de Mendonça Filho e Jarbas Vasconcelos acreditavam que os votos dos potenciais eleitores de Humberto poderiam migrar naturalmente para Mendonça. Afirmavam que, mesmo as eleições sendo levadas para um segundo turno, o candidato Eduardo Campos seria um alvo mais fácil para ser atacado na campanha por causa do seu envolvimento, como secretário da Fazenda, nas operações dos precatórios no último governo de Miguel Arraes, porém ele e o governo do avô foram inocentados sobre o caso na justiça, em última instância.
Humberto Costa, que saiu da campanha do primeiro turno na terceira colocação, manifestou de imediato apoio a Eduardo Campos. O candidato do PSB conseguiu aglutinar em seu palanque quase todas as forças sociais e partidos opositores a Mendonça Filho e Jarbas Vasconcelos. O governador candidato à reeleição, Mendonça Filho, não conseguiu se eleger e Eduardo Campos foi eleito com mais de 60% dos votos válidos para governador no segundo turno.[17][18]

Reeleição[editar | editar código-fonte]

Com o governo bem avaliado e a popularidade em alta, Eduardo Campos concorreu à reeleição em 2010. Assim como em 2007, contou com o apoio do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Campos foi reeleito, desta vez como o governador mais bem votado do Brasil: mais de 80% dos votos válidos no primeiro turno, derrotando o senador Jarbas Vasconcelos.[19]

A gestão de Eduardo Campos[editar | editar código-fonte]

Eduardo Campos ocupou o Governo de Pernambuco durante sete anos (2007–2014). Na primeira gestão, destacam-se projetos e obras estruturadoras do governo Federal como a ferrovia Transnordestina, a Refinaria de Petróleo Abreu e Lima, a fábrica de hemoderivados Hemobrás e a recuperação da BR-101.
Eduardo durante o lançamento do FormaSUS.
O socialista colocou as contas públicas na internet com o Portal da Transparência do Estado, considerado pela ONG Transparência Brasil o segundo melhor do país, entre os vinte e seis estados da federação e o Distrito Federal. O estado de Pernambuco cresceu acima da média nacional (3,5% em 2009) e os investimentos foram de mais de R$ 2,4 bilhões em 2009, contra média histórica de R$ 600 milhões/ano. A administração foi premiada pelo Movimento Brasil Competitivo.
Na segurança pública, houve redução dos índices de violência com a implantação do programa Pacto pela Vida. O número de homicídios no estado sofreu uma queda 39,10% desde o início do programa. Além disso, 88 municípios pernambucanos chegaram a uma taxa de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) menor que a média nacional, que é de 27,1 por 100 mil habitantes. A redução também ocorreu com crimes como roubos e furtos. Entre 2007 e 2013, houve uma diminuição de 30,3% neste tipo de delito no estado.[20]
Esse prêmio é um reconhecimento muito especial, porque é o maior prêmio de gestão pública do mundo. Vamos recebê-lo com muita alegria em nome de tantos, que no anonimato, diariamente nos ajudam no Pacto Pela Vida. Estamos no caminho certo para transformar Pernambuco no lugar mais seguro do País
Sobre o prêmio conquistado pelo Pacto pela Vida[21]
Em 2013, Eduardo anunciou o rompimento com o governo Dilma, saindo da base aliada junto com seus correlegionários, orientando-os a entregarem os cargos de confiança nos vários escalões.
Entre os motivos do rompimento, Campos apontou a manutenção da aliança do governo Dilma com setores políticos tradicionais, entre os quais, com o PMDB. Aproximou-se de Marina Silva e a acolheu, com seus aliados, no PSB, chamando o novo movimento de "Nova Política". Este rompimento provocou uma rachadura entre a PSB e os aliados à presidente Dilma Rousseff do PSB do Ceará, com seu líder Ciro Gomes.[22]

Saúde[editar | editar código-fonte]

Eduardo discursa na inauguração do bloco anexo do Hospital do Câncer de Pernambuco.
Foram construídos três novos hospitais na Região Metropolitana do Recife (RMR) e 14 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), além da expansão do número de leitos de UTI e UCI. Entre 2006 e 2013, Pernambuco se firmou como o estado nordestino com o maior ganho de anos na expectativa de vida (3,72 anos), superando a média da região. Houve também redução de 9,6% na taxa de mortalidade por causas evitáveis. Em 2011, Pernambuco alcançou a média nacional em relação à mortalidade infantil, reduzindo em 47,5% o seu coeficiente.
Saúde no Interior
Foi o principal responsável pela compra do maior hospital do Sertão do Pajeú - Trata-se do antigo hospital CLIPSI II Hospital Geral Menino Jesus, de propriedade do ex-deputado e seu ex-assessor especial - Dr. José Marcos de Lima, localizado em São José do Egito - PE.
A compra do prédio foi realizada pelo Governo do Estado de Pernambuco (2013) e repassado para o poder municipal na gestão do então prefeito Dr. Romério Augusto Guimarães (PT), passando a funcionar em nova sede o Hospital Geral Maria Rafael de Siqueira (2014), na época sob a direção do fisioterapeuta Dr. Henrique de Almeida Veras.

Educação[editar | editar código-fonte]

Entre 2007 e 2011, Pernambuco registrou um crescimento de 14,8% no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB. O número é mais de duas vezes superior à média nacional de 6,2%. Os alunos das escolas técnicas pernambucanas apresentaram um desempenho médio 47% superior em relação aos estudantes de outras partes do Brasil, como São Paulo e Santa Catarina, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP).
Pernambuco tem hoje a maior rede de escolas de referência do Brasil, com 260 unidades. De acordo com pesquisa do INEP, somente em 2012 mais de 85 mil alunos foram matriculados – o que corresponde a 10 vezes mais que a média nacional de 8 509. Em 2013, foram 163 mil alunos matriculados. A educação profissional foi ampliada e atualmente 26 escolas técnicas estão em funcionamento no estado. O Programa Ganhe o Mundo levou mais de 2 270 alunos para intercâmbio em países como Estados UnidosCanadáNova ZelândiaChileArgentina e Espanha.

Emprego[editar | editar código-fonte]

Entre 2007 e 2013, foram gerados 560 mil empregos formais, sendo 150 mil apenas no interior do estado – o que representa uma expansão de 48% no mercado formal de Pernambuco. O governo também atraiu mais de R$ 78 bilhões de investimentos privados. Empresas como Sadia (Vitória de Santo Antão), Perdigão (Bom Conselho), Novartis (Goiana), Kraft Foods (Vitória de Santo Antão) e Fiat Chrysler (Goiana) se instalaram no estado.

Eleição presidencial em 2014[editar | editar código-fonte]

Campos e Marina Silva, em 2013.
Nota oficial de pêsames da morte de Campos, emitida pelo Governo do Piauí.
Oficialmente confirmada como pré-candidata à reeleição, Dilma Rousseff teve inicialmente entre seus principais adversários Eduardo Campos e o senador do PSDB por Minas GeraisAécio Neves.[23]
Aécio Neves depois confirmou a sua candidatura pelo PSDB, tendo como vice o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP).
Em outubro de 2013, o então governador Eduardo Campos anunciou a aliança programática com a Rede Sustentabilidade, liderada por Marina Silva, cujo pedido de registro do novo partido havia sido negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A aliança foi formalizada em 4 de fevereiro de 2014, no evento que lançou as bases para elaboração do programa de governo do PSB-Rede. Na mesma data, o Partido Popular Socialista (PPS), através do deputado federal Roberto Freire, formalizou a entrada do partido na aliança.
As diretrizes para elaboração do programa de governo foram:
  • Estado e democracia de alta densidade;
  • Economia para o desenvolvimento sustentável;
  • Educação, cultura e inovação;
  • Políticas sociais e qualidade de vida e
  • Novo urbanismo e o pacto pela vida.
Eduardo Campos anunciou, em 14 de abril de 2014, em um evento realizado em Brasília, a pré-candidatura à Presidência do Brasil, tendo como vice a líder da Rede Sustentabilidade, Marina Silva.[24][25] Após a morte de Eduardo Campos, Marina Silva assumiu a candidatura à presidência em seu lugar e Beto Albuquerque foi apontado como seu vice.

Morte[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Acidente aéreo de Santos em 2014
Cessna Citation 560XLS+, mesmo modelo do avião envolvido no acidente
Em 13 de agosto de 2014, o então candidato à presidência da República embarcou em um avião modelo Cessna Citation 560XLS+ de prefixo PR-AFA, cujo primeiro voo havia se realizado em 2011.[26] O avião saiu do Aeroporto Santos Dumont, na cidade do Rio de Janeiro, por volta das 9h, com destino ao município de Guarujá, para cumprir agenda de campanha.
Por volta das 10h, o avião caiu sobre uma área residencial do bairro do Boqueirão, no município de Santos, Estado de São Paulo, sem deixar sobreviventes.[27]
Eduardo Campos faleceu no mesmo dia que seu avô Miguel Arraes, morto no ano de 2005.[28] Foi sepultado em 17 de agosto de 2014 no Cemitério de Santo Amaro, no Recife, ao lado do túmulo do avô e do tio Carlos Augusto de Arraes.[29]

Suspeita de corrupção[editar | editar código-fonte]

Polícia Federal através da Operação Turbulência investiga um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado mais de R$ 600 milhões. O dinheiro teria sido utilizado para abastecer o caixa 2 do PSB e assim financiar a campanha de reeleição de Eduardo Campos ao governo de Pernambuco em 2010 e nas eleições presidenciais de 2014.[30]
Segundo as investigações, parte do dinheiro teria sido empregada na compra da aeronave utilizada por Campos na sua campanha e que caiu no acidente. Segundo o Ministério Público Federal, Eduardo Campos e senador Fernando Bezerra Coelho teriam recebido propina do dono da aeronave.[31] A construtora Camargo Corrêa teria pago propina a Campos e Coelho referente às obras na Refinaria Abreu e Lima. A empreiteira OAS também estaria envolvida. O esquema de lavagem de dinheiro também estaria ligado com outros esquemas investigados na Operação Lava Jato.[32]

Premiações[editar | editar código-fonte]

  • 2009 – considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano.[33]
  • 2010 – primeiro colocado no ranking de governadores estabelecido pelo Instituto Datafolha de Pesquisas, sendo uma dessas com 80% de aprovação entre os pernambucanos.[34]
  • 2011 – apontado pela pesquisa Ibope/Band como o melhor governador do Brasil e novamente, pela Revista Época, um dos 100 brasileiros mais influentes do ano.[35][36]
  • 2013 – Pacto pela Vida recebe o prêmio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) na categoria “Governo Seguro – Boas práticas em prevenção do crime e da violência”.

Trajetória política[editar | editar código-fonte]

13 DE AGOSTO DE 2005, MORRE DR. MIGUEL ARRAES DE ALENCAR - 13 DE AGOSTO DE 2014 MORRE EM ACIDENTE AÉREO EDUARDO HENRIQUE ACCIOLY CAMPOS, #ESSES DOIS LÍDER NÃO MORRERAM, FORAM PLANTADOS EM ALGUM PEDAÇO DE CHÃO DESSE PAIS CHAMADO BRASIL GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA! TODOS NÓS QUE SOMOS PAI. TEXTO PARTE: GIVANILDO MARQUES - PALMARES PERNAMBUCO E TOINHO DE TABAIARÉ - CATENDE - PE. GRUPO: NO RASTRO DA NOTÍCIA VOCÊ SEMPRE BEM INFORMADO, FACEBOOK, TWITTER, INSTAGRAM E WHATSAPP. 13 DE AGOSTO DE 2005,  MORRE DR. MIGUEL ARRAES DE ALENCAR - 13 DE AGOSTO DE 2014 MORRE EM ACIDENTE AÉREO EDUARDO HENRIQUE ACCIOLY CAMPOS,  #ESSES DOIS LÍDER NÃO MORRERAM, FORAM PLANTADOS EM ALGUM PEDAÇO DE CHÃO DESSE PAIS CHAMADO BRASIL GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA!  TODOS NÓS QUE SOMOS PAI. TEXTO PARTE: GIVANILDO MARQUES - PALMARES PERNAMBUCO E TOINHO DE TABAIARÉ - CATENDE - PE. GRUPO: NO RASTRO DA NOTÍCIA VOCÊ SEMPRE BEM INFORMADO, FACEBOOK, TWITTER, INSTAGRAM E WHATSAPP. Reviewed by BLOG Catende No Rastro da Notícia on 15:29:00 Rating: 5

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