APÓS SER PRESO, CUNHA É EXCLUÍDO DE GRUPO DO PMDB NO WHATSAPP
Logo após a notícia de sua prisão, na tarde de quarta-feira (19) o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi excluído do grupo de WhatsApp criado para reunir todos da bancada do PMDB na Câmara. Mesmo com o mandato cassado há mais de um mês, o peemedebista ainda era membro do grupo no aplicativo.
Segundo relatos de parlamentares do partido de Cunha, o deputado Hildo Rocha (PMDB-MA), administrador do grupo, excluiu o ex-deputado às 13h35, cerca de meia hora depois da prisão e após saber que a Polícia Federal havia apreendido o celular do peemedebista.
Com essa ação, os responsáveis pela investigação não terão acesso a novos debates entre os políticos, entretanto, os assuntos já discutidos, de quando Cunha ainda estava no grupo, não fugirão da análise da PF.
Colegas do ex-deputado também evitaram comentários sobre a prisão no grupo. De acorodo com relatos de alguns parlamentares, os deputados preferiram discutir sobre o ocorrido em conversas reservadas no aplicativo e em ligações telefônicas.
Eduardo Cunha foi preso preventivamente por volta das 13 horas de quarta-feira (19), no apartamento funcional da Câmara em que morava em capital do país. A ordem de prisão foi dada pelo juiz federal Sérgio Moro, que conduz as investigações da Operação Lava Jato na primeira instância. De Brasília, foi levado para Curitiba, onde Moro atua.
APÓS SER PRESO, CUNHA É EXCLUÍDO DE GRUPO DO PMDB NO WHATSAPP
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