(Reprodução da Internet)
PE - Ribeirão, Ipojuca e Cortês entre as 10 cidades que mais demitiram em 2017.
Recife foi a terceira capital brasileira a registrar a maior perda de vagas formais de emprego.
No mês de janeiro de 2017, Pernambuco regristou o fechamento de 13.910 empregos formais em todo o estado, segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O número é o resultado da subtração entre as 29.531 admissões e 43.441 demissões registradas ao longo do mês e é o pior da série histórica de janeiro, iniciada em 2003.
Em Pernambuco, o setor econômico que mais sofreu com o corte de postos de trabalho foi o da indústria de transformação, que teve 4.829 empregos fechados. O segundo mais prejudicado foi o setor de serviços, que teve 3.565 vagas fechadas no início de 2017, seguido pelo setor de agropecuária, que registrou o fechamento de 3.048 vagas.
Ainda de acordo com a pesquisa, Recife é a terceira capital brasileira com o pior saldo entre contratações e demissões do país, registrando 3.522 vagas a menos em janeiro de 2017. A capital pernambucana perde apenas para Fortaleza, que teve 4.618 vagas a menos no mesmo período, e para o Rio de Janeiro, que teve saldo negativo de 14.811 vagas no último mês de janeiro.
Na capital pernambucana, a maior redução de vagas ocorreu no setor de serviços, que perdeu 1.657 vagas formais em janeiro, seguido pelo comércio, que registrou a perda de 1.319 postos de trabalho no mês em questão.
Além do Recife, confira outras dez cidades pernambucanas cujo número de desligamentos superou as admissões em janeiro de 2017:
- Igarassu: - 1.910
- Jaboatão dos Guararapes: - 1.442
- Cabo de Santo Agostinho: - 870
- Ribeirão: - 733
- Ipojuca: - 621
- Petrolina: - 620
- Caruaru: - 594
- Cortês: - 559
- Barra de Guabiraba: - 522
- Paulista: - 392
Brasil
Nacionalmente, as demissões também superaram as contratações formais pelo 22º mês consecutivo. Somente no mês de janeiro de 2017, foram 40.864 vagas a menos em todo o país. Entre os setores que apresentaram redução no número de empregos formais de trabalho está a indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico, que teve 12.696 postos a menos.
A diminuição do número de empregos nessa área, segundo o Caged, foi motivada pela queda na fabricação de Açúcar em Bruto, setor que perdeu 11.843 empregos formais no mesmo mês. De acordo com a pesquisa, a queda no número foi fruto da sazonalidade da agricultura da cana de açúcar nos estados de Pernambuco, da Paraíba e de Alagoas.
Apesar do fechamento de milhares de vagas formais, alguns setores apresentaram expansão no mês de janeiro, como é o caso da indústria de transformação, que ganhou 17.501 postos a mais em janeiro. No mesmo período do ano passado, houve redução de 16.553 vagas formais no mercado.
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