segunda-feira, 4 de setembro de 2017

ESTADO RESTRINGE ACESSO DE GRUPOS RELIGIOSOS EM PRESÍDIOS DE PE. A PORTARIA PREVÊ AINDA QUE HAVERÁ, PREFERENCIALMENTE, APENAS UM ESPAÇO RELIGIOSO EM CADA PRESÍDIO, E O MESMO DEVE SER ECUMÊNICO. CONHECIDOS POR LEVAR A PALAVRA DE DEUS A QUEM MAIS PRECISA, OS GRUPOS DE EVANGELIZAÇÃO CATÓLICOS E EVANGÉLICOS TERÃO RESTRIÇÕES NO ACESSO AOS PRESÍDIOS DE PERNAMBUCO. PORTARIA DA SECRETARIA EXECUTIVA DE RESSOCIALIZAÇÃO (SERES) PRETENDE CRIAR REGRAR E LIMITAR O NÚMERO DE RELIGIOSOS EM VISITAS NAS UNIDADES. OS MEMBROS DAS INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS PASSARÃO INICIALMENTE POR UM CADASTRO, INFORMANDO DADOS PESSOAIS E ATÉ COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA. SERÁ PERMITIDO CADASTRAMENTO E O ACESSO DE ATÉ DEZ PESSOAS POR GRUPO EVANGELIZADOR EM CADA PRESÍDIO DO ESTADO. CABERÁ AO GESTOR DA UNIDADE DEFINIR OS CRITÉRIOS DE ENTRADA, BEM COMO OS DIAS E HORÁRIOS PERMITIDOS.



Estado restringe acesso de grupos religiosos em presídios de PE

A portaria prevê ainda que haverá, preferencialmente, apenas um espaço religioso em cada presídio, e o mesmo deve ser ecumênico.



Foto: JC Imagem/Arquivo

Conhecidos por levar a palavra de Deus a quem mais precisa, os grupos de evangelização católicos e evangélicos terão restrições no acesso aos presídios de Pernambuco. Portaria da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) pretende criar regrar e limitar o número de religiosos em visitas nas unidades.

Os membros das instituições religiosas passarão inicialmente por um cadastro, informando dados pessoais e até comprovante de residência. Será permitido cadastramento e o acesso de até dez pessoas por grupo evangelizador em cada presídio do Estado. Caberá ao gestor da unidade definir os critérios de entrada, bem como os dias e horários permitidos.

A portaria prevê ainda que haverá, preferencialmente, apenas um espaço religioso em cada presídio, e o mesmo deve ser ecumênico. Os eventos devem ser agendados com antecedência mínima de três dias.

A medida foi determinada como mais uma ação de segurança para tentar evitar a entrada de produtos ilícitos nas unidades prisionais. Segundo agentes penitenciários ouvidos em reserva pelo Ronda JC, pessoas infiltradas em grupos religiosos podem ser responsáveis pela entrada de celulares e até drogas, por exemplo, por isso a necessidade de um maior controle.


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