sábado, 23 de setembro de 2017

PALMARES - ALCOÓLICOS ANÔNIMOS REALIZAM SEMINÁRIO SOBRE O PAPEL DA INSTITUIÇÃO EM PALMARES/PE. ALCOÓLICOS ANÔNIMOS REALIZAM SEMINÁRIO SOBRE O PAPEL DA INSTITUIÇÃO EM PALMARES. O GRUPO ALCOÓLICOS ANÔNIMOS (A.A) REALIZOU NA ULTIMA QUARTA-FEIRA (21), NO AUDITÓRIO DE CENTRO DE TREINAMENTO, EM PALMARES, O 1º SEMINÁRIO PARA PROFISSIONAIS 2017 COM O TEMA JUSTIÇA. ENTRE AS DIVERSAS ATIVIDADES, HOUVE UMA PALESTRA COM O COM PROFISSIONAIS, E UMA PALESTRA DA JUÍZA


PALMARES

Publicada em 22/09/2017 às 22h05. Atualizada em 22/09/2017 às 22h21

Alcoólicos Anônimos realizam seminário sobre o papel da instituição em Palmares

Alcoólicos Anônimos realizam seminário sobre o papel da instituição em Palmares


Por: Marcos André Fonte:PortalPE10




O grupo Alcoólicos Anônimos (A.A) realizou na ultima quarta-feira (21), no Auditório de Centro de Treinamento, em Palmares, o 1º Seminário para Profissionais 2017 com o tema justiça. Entre as diversas atividades, houve uma palestra com o com profissionais, e uma palestra da juíza 

A redação do PortalPE10 falou com o senhor Manoel, membro de A.A de Palmares. Na ocasião, Manoel explicou o objetivo deste seminário, que acontece anualmente abordando diversos temas. “No grupo nós temos essa cooperação com os profissionais, que é uma forma de informar à sociedade o que é o A.A, quem nós somos e como nós funcionamos. Então o caminho inicial é informar aos profissionais para que eles divulguem o A.A. Por causa da nossa tradição do anonimato, a gente não deve aparecer, então são os profissionais da imprensa, da área da saúde, da área da educação, profissionais de um modo geral que se encarregam de divulgar nosso trabalho para a sociedade”.

Manoel contou que o A.A tem uma espécie de parceria com a área de justiça. Quando acontece algum acidente de trânsito sem muita gravidade ou brigas domésticas em decorrência do uso de bebida alcoólica, as pessoas envolvidas são encaminhadas para o A.A, como uma pena alternativa e que essa prática já é amplamente utilizada nos Estados Unidos, onde o grupo surgiu, em 1935. “Lá qualquer motorista que for pego dirigindo com teor alcoólico acima do mínimo, é encaminhado pro A.A direto e já tem aquele tempo pré-determinado [para participar das reuniões]. Se for um crime mais grave, esse período é aumentado”.

Para Manoel, é de extrema importância que esse trabalho seja desenvolvido com mais frequência no Brasil e esse seminário com profissionais de justiça pode abrir caminhos para essa cooperação entre eles e o grupo. “Seria bom pra sociedade e seria ótimo pra nós que temos a missão de transmitir ao alcoólico, que está bebendo, que não sabe que existe uma saída, que às vezes nem sabe que tem esse problema com a doença, que a maioria nem sabe que tem, e é uma maneira da gente tentar mostrar [uma solução]. A decisão de parar de beber ou não, de frequentar o Alcoólicos Anônimos ou não é sempre da pessoa. A gente não tem como medir, nem como interferir, mas a gente transmite, o exemplo, a comunicação e isso é muito importante”.

O membro de A.A lembra que o trabalho com o dependente de álcool é contínuo e que casos de pessoas que decidem parar após participar de algumas reuniões não são raros.

“A admissão é muito difícil, o alcoolismo é tido como a doença da negação. Quando acontece algum caso de violência ou acidente, sempre é atribuído a outras drogas e não ao álcool. De acordo com a Polícia Federal, 70% dos acidentes de trânsito são causados pela bebida alcoólica. A justiça obriga ele [vítima de acidente ou agressor, em caso de violência doméstica] a comparecer a um certo número de reuniões, mas não quer dizer que ele vai parar de beber, aí é outro passo, é uma decisão dele”

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