sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

OPERADOR FERIDO NA QUEDA DO GLOBOCOP TEM MELHORA NO QUADRO CLÍNICO. MIGUEL PONTES, DE 21 ANOS, PASSOU POR CIRURGIA E SEGUE NA UTI, EM ESTADO GRAVE. ACIDENTE NA ZONA SUL DO RECIFE DEIXOU DOIS MORTOS. O operador de sistemas Miguel Brendo Pontes, de 21 anos, que ficou gravemente ferido na queda do Globocop no mar do Recife, teve uma melhora no quadro clínico, apesar de continuar em estado grave, apontou o boletim médico desta sexta-feira (26). Ele segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Restauração, na região central da capital. Duas pessoas morreram no acidente.

Operador ferido na queda do Globocop tem melhora no quadro clínico
Miguel Pontes, de 21 anos, passou por cirurgia e segue na UTI, em estado grave. Acidente na Zona Sul do Recife deixou dois mortos.
Miguel Brendo Pontes Simões, 21 anos, operador de transmissão
(Foto: Reprodução/Facebook)

O operador de sistemas Miguel Brendo Pontes, de 21 anos, que ficou gravemente ferido na queda do Globocop no mar do Recife, teve uma melhora no quadro clínico, apesar de continuar em estado grave, apontou o boletim médico desta sexta-feira (26). Ele segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Restauração, na região central da capital. Duas pessoas morreram no acidente.

Segundo os médicos, o operador passou por uma cirurgia, na quinta-feira (25), na cavidade abdominal para retirada de compressa e drenagem do tórax, com melhora no quadro clínico observada nesta sexta. Ele segue respirando com ajuda de aparelhos e está sedado, com uso de drogas vasoativas. Na quarta (24), foi realizada tomografia de crânio e cervical que não apresentou lesões cirúrgicas.

Operador de sistemas, ele era responsável pela captação, gravação e transmissão de imagens. Ele trabalha na Helisae, prestadora de serviço da TV Globo há mais de 15 anos e dona do helicóptero, há um ano e meio. Foi também na Helisae onde fez o curso de operador de sistemas.

Acidente

Segundo informações da Infraero, o Globocop decolou do hangar, localizado ao lado do Aeroporto Internacional do Recife, no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul da capital pernambucana, às 5h50 (horário local) da terça (23). A aeronave decolou com destino ao litoral.

Imagens da câmera instalada em um semáforo da Avenida Boa Viagem registraram o momento da queda do Globocop. Nas imagens, é possível ver que o helicóptero cai em diagonal no mar, passando por trás de uma construção. No vídeo ampliado, ainda nota-se algo voando durante a queda. A cauda da aeronave foi encontrada quebrada na terça.

Todos os destroços recolhidos foram levados para a Base Aérea da Aeronáutica, na Zona Sul da capital pernambucana, onde passam por análise. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o helicóptero estava regularizado.

A Aeronáutica pede que qualquer item encontrado, que se relacione ao helicóptero, seja entregue no posto policial mais próximo ou na sede do Seripa II, que fica na Avenida Armindo Moura, número 500, em Boa Viagem. Outras informações podem ser repassadas pelo telefone (81) 2129-7277.

Investigação

As polícias Civil e Federal abriram inquéritos para investigar o caso. Segundo o delegado da Polícia Federal Dário Sá Leitão, responsável pela investigação, a fuselagem vai ser periciada com calma para se chegar à conclusão dos motivos do acidente.

A Polícia Civil informou, na quinta-feira (25), que as investigações ficaram a cargo da Polícia Federal. A PF apontou, na ocasião, que não havia recebido nada oficial, portanto, não poderia repassar novas informações.

Prefixo do Globocop que caiu no Recife pode ser visto na parte da fuselagem retirada do mar
(Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)

Vítimas

Das três pessoas que estavam na aeronave no momento do acidente, duas morreram. Uma delas, o piloto, Daniel Galvão, tinha 36 anos, era casado e não tinha filhos. Segundo o pai do piloto, Geraldo Galvão, Daniel era apaixonado pela aviação. Ele foi sepultado sob comoção na quarta-feira (24).

A outra vítima fatal do acidente é a 1º sargento da Aeronáutica Lia Maria Abreu de Souza, de 34 anos. Com 17 anos de atuação, ela já trabalhou em São Paulo e no Acre antes do Recife. Segundo a Aeronáutica, ela fazia parte do efetivo do Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta III). Ela foi convidada pela Helia.

(Foto: Arte/G1)



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