Depois de apoiar o golpe que derrubou a presidente legítima Dilma Rousseff, os donos do Itaú agora estão de olho na Petrobras; Itaúsa é um dos principais interessados na compra do gasoduto Transportadora Associada de Gás (TAG), que atende a região Nordeste do País; se concretizada, a transação, avaliada em US$ 6 bilhões, será a maior já realizada pela estatal; desde que assumiu a presidência da Petrobrás, em maio de 2016, Pedro Parente tem promovido uma espécie de feirão, que vende ativos estratégicos da Petrobras a multinacionais estrangeiras e grupos com alinhamento político ao governo.
DONOS DO ITAÚ QUEREM LEVAR GASODUTO DA PETROBRAS
Depois de apoiar o golpe que derrubou a presidente legítima Dilma Rousseff, os donos do Itaú agora estão de olho na Petrobras; Itaúsa é um dos principais interessados na compra do gasoduto Transportadora Associada de Gás (TAG), que atende a região Nordeste do País; se concretizada, a transação, avaliada em US$ 6 bilhões, será a maior já realizada pela estatal; desde que assumiu a presidência da Petrobrás, em maio de 2016, Pedro Parente tem promovido uma espécie de feirão, que vende ativos estratégicos da Petrobras a multinacionais estrangeiras e grupos com alinhamento político ao governo
24 DE MARÇO DE 2018 ÀS 13:09 // INSCREVA-SE NA TV 247
247 - A Petrobrás começa a receber a partir da segunda quinzena de abril as propostas firmes para a venda de 90% do gasoduto Transportadora Associada de Gás (TAG), que atende a região Nordeste do País.
A francesa Engie, o fundo Mubadala, de Abu Dabi, e o consórcio formado entre o banco australiano Macquarie, Itaúsa e Brasil Warrant, braço de investimento da família Moreira Salles, estão entre os investidores interessados em comprar o negócio, apurou o Estado. A transação é avaliada em US$ 6 bilhões, segundo fontes.
Se concretizada, a transação será a maior já realizada pela estatal. Em setembro de 2016, a petroleira vendeu 90% do gasoduto Nova Transportadora do Sudeste (NTS), sendo 82,35% para a gestora canadense Brookfield e 7,65% para o Itaúsa. A estatal levantou US$ 4,2 bilhões com esse negócio.
No mês passado, a Petrobrás sofreu um revés do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) ao ter a venda da Liquigás – empresa de gás de cozinha – para o grupo Ultra, barrada. O valor do negócio era de R$ 2,8 bilhões.
Fontes familiarizadas com as negociações da TAG afirmaram que a disputa pelo ativo está acirrada.
Desde que assumiu a presidência da Petrobrás, em maio de 2016, Pedro Parente tem acelerado o processo de venda de ativos a estatal. Objetivo do feirão de Parente é alcançar até o fim deste ano US$ 21 bilhões com a venda dos negócios.
As informações são de reportagem de Mônica Scaramuzzo e Renée Pereira no Estado de S.Paulo.
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