segunda-feira, 7 de maio de 2018

DIVERSIDADE - ESTUDANTE TRANS DESAPARECIDA NO RJ FOI EXECUTADA, DIZ FAMÍLIA. A família de Matheus Passareli Simões Vieira, de 21 anos, conhecida como Matheusa, confirmou nesta segunda-feira (7) que a estudante de Artes Visuais da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), que estava desaparecida há uma semana, está morta.



DIVERSIDADE

Estudante trans desaparecida no RJ foi executada, diz família

Matheus Passareli tinha 21 anos e era aluna de Artes Visuais na UerjImagem: Reprodução/Instagram


Natacha Cortêz

Da Universa

07/05/2018 12h46


A família de Matheus Passareli Simões Vieira, de 21 anos, conhecida como Matheusa, confirmou nesta segunda-feira (7) que a estudante de Artes Visuais da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), que estava desaparecida há uma semana, está morta.

A irmã da vítima, Gabe Passareli, comunicou em seu perfil no Facebook que a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) da Polícia Civil constatou que Matheusa foi executada em uma favela da zona norte do Rio. 


"As buscas se intensificaram após o anúncio do desaparecimento da minha irmã (...). Sobre seu corpo, também segundo informações colhidas pela DDPA, foi queimado e poucas são as possibilidades de encontrarmos alguma materialidade, além dos milhares que a Matheusa deixou em vida e que muito servirão para que possamos ressignificar a realidade brutal que estamos vivendo", escreveu Gabe.

A estudante desapareceu após deixar uma festa de aniversário no dia 29 de abril, no bairro do Encantado, também na zona norte do Rio. O caso continua sendo investigado pela DDPA para apurar as causas do crime.

Matheusa tinha grande relação com o universo da moda, inclusive desfilou na última edição da Casa de Criadores, para o estilista Fernando Cozendey (no post abaixo estão fotos do desfile). Ela também estava envolvida com o projeto Jacaré Moda, rede que conecta pessoas, periferias e potências criativas por meio da moda, e fazia parte do casting da agência de modelos SQUAD.
Ser trans no Brasil é lutar para existir

Falar da população transgênero no Brasil é expor estatísticas cruéis. A começar pela expectativa de vida dessas pessoas: 35 anos contra 75,5 do restante da população. Pudera: falta saúde. Para estimados 752 mil trans brasileiros há ambulatórios especializados em apenas 11 cidades do país.



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