Unicam e Abcam não assinam acordo e defendem manutenção da greve
Das 11 entidades representantes dos caminhoneiros, Unicam e Abcam foram as únicas a não assinarem o acordo com o governo federal
Por Carlos Rocha24/05/2018 23h08
Rodolfo Buhrer/Reuters
Duas das 11 entidades de caminhoneiros que participaram da reunião com os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Carlos Marun (Secretaria do Governo), Eduardo Guardia (Fazenda) e Valter Casimiro (Transportes) recusaram a proposta do governo. A União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam) e a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) não assinaram o documento.
O presidente da Abcam, que representa 700 mil caminhoneiros, José Fonseca Lopes, deixou a reunião no meio da tarde e disse que continuará parado. “Todo mundo acatou a posição que pediram, mas eu não. […] vim resolver o problema do PIS, do Cofins e da Cide, que está embutido no preço do combustível”, disse Lopes.
Após o anúncio do acordo, alguns caminhoneiros publicaram vídeos nas redes sociais defendendo a manutenção da greve, assim como representantes das entidades que não assinaram o acordo.
Os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Carlos Marun (Secretaria do Governo), Eduardo Guardia (Fazenda) e Valter Casimiro (Transportes) se sentaram à mesa com representantes dos caminhoneiros decididos a ter um respiro na paralisação, que afeta distribuição de produtos em todo o país.
Os representantes dos caminhoneiros pedem o fim da carga tributária sobre o óleo diesel.
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