ÓBITOS POR INFLUENZA NO CEARÁ EM 2018 SUPERAM O TOTAL DE MORTES PELO VÍRUS NOS ÚLTIMOS 8 ANOS. Antes de 2018, o período que registrou maior número de óbitos foi 2016, com 17 mortes.
SÁBADO, JUNHO 02, 2018
Óbitos por influenza no Ceará em 2018 superam o total de mortes pelo vírus nos últimos 8 anos
Antes de 2018, o período que registrou maior número de óbitos foi 2016, com 17 mortes.
Com 59 mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) provocada pelo vírus da influenza registradas no Ceará, nos cinco primeiros meses do ano, 2018 já supera o total de mortes pelo vírus contabilizadas nos últimos 8 anos no Estado. Entre 2010 e 2017, o agravo da Síndrome por influenza resultou em 57 mortes no Ceará. Antes deste ano, o período que registrou maior número de óbitos foi 2016, com 17 mortes. Os dados constam no Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual da Saúde, divulgado nesta sexta-feira (1º).
A influenza é uma doença infecciosa aguda das vias aéreas. Segundo o Ministério da Saúde, existem três tipos de vírus influenza: A, B e C. O tipo C, explica o órgão, causa apenas infecções respiratórias brandas e não possui impacto na saúde pública. Já o vírus influenza A (H1N1 e H3N2) e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.
No Ceará, conforme o Boletim Epidemiológico da Sesa, até o dia 30 de maio de 2018, das 59 mortes por influenza, 46 foram causadas por influenza A (H1N1), 3 por influenza A H3/sazonal, 2 por influenza A não subtipado e 8 por influenza B.
Do total de óbitos, 33,9% foram de pessoas com mais de 60 anos de idade e 10,4% em crianças que tinham entre 1 a 4 anos. O mês de abril registrou o maior número de mortes, com 45 ocorrências. Em maio foram contabilizadas as outras 14. Das vítimas, 40,7% não eram vacinadas, conforme informa o Boletim da Sesa.
Os pacientes que evoluíram para óbito eram moradores das cidades de: Fortaleza (26), Eusébio (6), Crateús (3), Maracanaú (2), Caucaia (2), Solonópole (2), Aquiraz (1), Aracati (1), Baturité (1), Capistrano (1) , Horizonte(1), Iracema (1), Itapipoca (1), Jaguaruana (1), Jijoca de Jericoacoara (1), Madalena (1), Maranguape(1), Milhã (1), Morada Nova (1), Ocara (1), Paraipaba (1), Pentecoste (1),Santa Quitéria(1) e São Gonçalo do Amarante (1).
h1n1
Vacina é forma de proteção contra vírus
A vacina contra gripe disponibilizada para os grupos de risco desde abril protege contra estes três tipos vírus.Segundo dados preliminares informados no Boletim Epidemiológico, até a manhã desta sexta-feira, das 2.332.440 doses de vacina contra influenza distribuídas no Ceará, 86,88% (2.026.611) estão registradas como aplicadas nos grupos prioritários.
Em avaliação preliminar dos dados, a Sesa informa que a Campanha de Vacinação contra Influenza até esta sexta-feira, vacinou 77,54% das crianças, 107,35% em trabalhadores de saúde, 79,03% das gestantes, 99,32% das puérperas, 91,97% dos indígenas, 88,39% dos idosos, 112,36% dos professores. Das pessoas pertencentes aos grupos prioritários estima-se que cerca de 257.938 ainda não foram vacinadas.
Histórico de mortes por influenza no Ceará
2010 – 7
2011 – 1
2012 – 12
2013 – 13
2014 – 2
2015 – 0
2016 – 17
2017 – 5
2018 – 59 (até maio)
Fonte: Diário do Nordeste http://www.sobral24horas.com/2018/06/obitos-por-influenza-no-ceara-em-2018.html
ÓBITOS POR INFLUENZA NO CEARÁ EM 2018 SUPERAM O TOTAL DE MORTES PELO VÍRUS NOS ÚLTIMOS 8 ANOS. Antes de 2018, o período que registrou maior número de óbitos foi 2016, com 17 mortes.
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