Publicada em 14/02/2019 às 11h00.
Terceira fase da "Operação Gênesis" prende corruptos e apreende documentos em Quipapá e no Agreste
Grupo criminoso teria desviado R$ 18 milhões de reais em esquema de fraudes em licitações e desvio de verbas.
(Imagem: Ministério Público de Pernambuco/GAECO)
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), com o apoio da Polícia Civil, realizou, na manhã desta quinta-feira (14), a terceira fase da Operação Gênesis, que apura crimes de corrupção, fraudes em licitações, lavagem de dinheiro e desvios de verba pública em municípios da Mata Sul e Agreste do estado. A ação foi coordenada pelo Dr. Frederico Magalhães, promotor de justiça do GAECO (Grupo de Atuação Especial e Enfrentamento ao Crime Organizado). Nove pessoas foram presas.
Ao todo, aproximadamente 80 policiais civis e 20 membros do GAECO deram cumprimento a 16 mandados de prisão e de busca e apreensão nas cidades de Quipapá, Garanhuns, Caruaru e Itaíba. O objetivo foi apreender documentos que comprovem a ação de um bando criminoso, formado por ex-agentes públicos, que desviou verbas a partir da contratação de empresas de fachada.
Desvio milionário
As investigações apontam que a movimentação financeira da quadrilha desviou cerca de R$ 18 milhões da prefeitura de Quipapá. Em entrevista, o Dr. Frederico Magalhães destacou a importância de dar uma resposta efetiva à sociedade em casos de crimes contra o patrimônio público:
- “Essa nova etapa da Operação Gênesis é resultado de mais de um ano e meio de investigações. Nossa expectativa é poder prender pessoas que praticam crimes silenciosos, mas que atingem diretamente toda a sociedade”, disse.
Nove pessoas foram presas na operação, entre empresários, ex-secretários da administração pública e membros de conselhos de licitações. Veja a relação:
Os detalhes dessa fase da "Gênesis" serão repassados em coletiva de imprensa no Recife, na tarde de hoje. O encontro com os jornalistas está marcado para as 15h.
(Imagem: Ministério Público de Pernambuco/GAECO)
(Imagem: Ministério Público de Pernambuco/GAECO)
(Imagem: Ministério Público de Pernambuco/GAECO)
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