LUTO
Aos 7 anos, neto do ex-presidente Lula morre vítima de meningite
Por: Philipe Santos - Correio Braziliense
Por: Correio Braziliense
Publicado em: 01/03/2019 13:26 Atualizado em:
Foto: Reprodução
O Hospital Bartira confirmou ao Correio que um dos netos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Arthur Araújo Lula da Silva, de 7 anos, morreu às 12h11, desta sexta-feira (1°).
Segundo a unidade de saúde, a criança faleceu "devido ao agravamento do quadro infeccioso de meningite meningocócica". De acordo com o boletim médico, Arthur deu entrada às 7h20 desta manhã com quadro instável.
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, falou sobre a perda do ex-presidente no Twitter e, além de desejar força a Lula, disse que trabalhará para que ele possa comparecer ao velório.
Presidente Lula perdeu seu neto hoje. Que tristeza. Arthur tinha 7 anos e foi vítima de uma meningite. Força presidente, estamos do teu lado, sinta nosso abraço e solidariedade. Faremos de tudo pra q vc possa vê-lo. Força a família, aos pais Sandro e Marlene. Dia muito triste
Velório do irmão
Em 29 de janeiro deste ano, o irmão de Lula, Genival Inácio da Silva, mais conhecido como Vavá, morreu em decorrência de complicações por um câncer no pulmão. Lula chegou a pedir autorização para deixar a prisão e comparecer ao velório, mas a juíza Carolina Lebbos rejeitou o pedido. Responsável pela pena do ex-presidente, Lebbos considerou que havia riscos em uma saída temporária do petista.
A juíza também argumentou que o deslocamento de Lula poderia afetar os trabalhos de regaste de Brumadinho (MG), após o rompimento da barragem Mina do Feijão, quatro dias antes.
O artigo 120 da Lei de Execuções Penais prevê que "os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semiaberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer um dos seguintes fatos: falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão".
Em outra ocasião, Lula solicitou permissão judicial para ir ao velório do deputado Sigmaringa Seixas, de quem era próximo. No entanto, na ocasião, a Justiça entendeu que o ex-parlamentar era amigo do ex-presidente, o que não da direito de deixar temporariamente o cumprimento da pena para comparecer a cerimônia fúnebre.
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