quarta-feira, 26 de junho de 2019

PRISÃO DE MEMBRO DA COMITIVA DE BOLSONARO COM 39 QUILOS DE COCAÍNA REPERCUTE NO MUNDO


Prisão de membro da comitiva de Bolsonaro com 39 quilos de cocaína repercute no mundo


Edição global do jornal El País destacou nesta quarta-feira (26) a prisão em Sevilha do membro da comitiva de Bolsonaro com 39 quilos de cocaína; escândalo envolvendo avião reserva da Presidência fez Bolsonaro mudar plano de voo a Tóquio; escala foi mudada de Sevilha para Lisboa sem explicação oficial

26 de junho de 2019, 09:16 h Atualizado em 26 de junho de 2019, 09:35



247 - A edição global do jornal El País destacou nesta quarta-feira (26) a prisão do membro da comitiva de Bolsonaro com 39 quilos de cocaína. 

A edição explicou que "a prisão ocorreu quando a aeronave parou no aeroporto da capital da Andaluzia com destino a Tóquio para servir de avião de reserva para o presidente brasileiro, que viaja em outro avião para participar do G-20 realizada na capital japonesa. O Ministério da Defesa do Brasil emitiu uma nota confirmando a prisão dos militares por tráfico de drogas. Bolsonaro também lançou um tweet confirmando o evento".


Fontes da Guarda Civil detalham que a detecção da droga e a subsequente detenção do militar ocorreram quando os tripulantes e suas bagagens passaram o controle alfandegário obrigatório na chegada ao aeroporto de Sevilha. Após a sua detenção, o militar foi transferido para a sede do Comando da capital da Andaluzia, de onde passará na próxima quinta-feira uma acusação judicial acusada de um crime contra a saúde pública. 

A prisão causou uma mudança nos planos de viagem de Bolsonaro. O avião presidencial, que deveria fazer escala em Sevilha para seguir caminho a Tóquio, teve sua rota alterada sem explicação oficial e o pouco será em Lisboa. 

Não é a primeira vez que membros da FAB usam sua condição de militares para traficar drogas. Em abril, o Tribunal Superior Militar decretou a expulsão da corporação de um comandante pelo transporte de 33 quilos de cocaína numa aeronave militar que se dirigia à França com escala nas ilhas Canárias. Outros dois colegas do comandante já tinham perdido o posto por sua participação no caso, ocorrido em 1999. O comandante foi condenado a 16 anos da prisão por integrar “uma rede especializada no tráfico internacional de cocaína" com a ajuda de aviões da FAB.

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