TRF nega quarto pedido de habeas corpus de preso da Turbulência Decisão foi tomada por unanimidade nesta terça-feira (9). Arthur Rosal teria se beneficiado em esquema de lavagem de dinheiro.
Do G1 PE
O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) negou, por unanimidade, nesta terça-feira (9), o pedido de habeas corpus do empresário Arthur Roberto Lapa Rosal. Ele é uma das quatro pessoas presas pela Operação Turbulência da Polícia Federal (PF), deflagrada para investigar um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo campanhas políticas do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos.
Esse é o último pedido de liberdade negado pelo tribunal. No dia 5 de julho, o órgão decidiu manterApolo Santana Vieira preso e, no dia 12 do mês passado, tomou a mesma decisão em relação às solicitações das defesas de João Carlos Lyra de Melo Filho e Eduardo Freire Bezerra Leite. Dessa forma, todos eles permanecem no Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O G1 tentou localizar o advogado de Rosal, mas não obteve sucesso.
Esse é o último pedido de liberdade negado pelo tribunal. No dia 5 de julho, o órgão decidiu manterApolo Santana Vieira preso e, no dia 12 do mês passado, tomou a mesma decisão em relação às solicitações das defesas de João Carlos Lyra de Melo Filho e Eduardo Freire Bezerra Leite. Dessa forma, todos eles permanecem no Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O G1 tentou localizar o advogado de Rosal, mas não obteve sucesso.
TURBULÊNCIA
Operação apura esquema ligado a Campos.
Os empresários foram presos no dia 20 de junho, data em que a Operação Turbulência foi deflagrada. Em 28 de julho, os sócios e mais 16 pessoas foram indiciados pelos crimes de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e organização criminosa. A PF suspeita que Arthur Rosal tenha recebido R$ 100 mil de uma empresa de outro acusado, Eduardo Leite, por meio de um testa de ferro, que seria primo dele.
“Presentes estão plausíveis indicativos da materialidade dos crimes de lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa e indícios de autoria que comprometem o agora paciente, com realce para a sua aparente vinculação com empresas fantasmas”, diz o voto do relator do processo, o desembargador Ivan Lira de Carvalho.
Operação
De acordo com o relatório da PF, a investigação foi deflagrada para identificar uma organização criminosa que usava contas de pessoas físicas e jurídicas, em sua maior parte empresas fantasmas ou de fachada constituídas em nome de laranjas, para fazer circular recursos de origem ilegal. O grupo, segundo a PF, ocultava os remetentes e os verdadeiros destinatários dos valores tramitados e os reais controladores das contas investigadas.
De acordo com o relatório da PF, a investigação foi deflagrada para identificar uma organização criminosa que usava contas de pessoas físicas e jurídicas, em sua maior parte empresas fantasmas ou de fachada constituídas em nome de laranjas, para fazer circular recursos de origem ilegal. O grupo, segundo a PF, ocultava os remetentes e os verdadeiros destinatários dos valores tramitados e os reais controladores das contas investigadas.
A organização criminosa, aponta o relatório, foi desbaratada a partir de investigação iniciada por meio de relatório de inteligência elaborado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O colegiado teria detectado movimentações suspeitas nas contas de duas empresas utilizadas para a aquisição da aeronave que servia à campanha de Eduardo Campos.
Nas investigações, ficou comprovada, conforme a PF, a relação entre essas empresas de fachada e a aquisição do avião. Ainda segundo o relatório, três dos empresários presos em Pernambuco - João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, Eduardo Freire Bezerra Leite e Apolo Santana Vieira - não apenas integravam como eram os principais expoentes da organização criminosa. A análise das contas de pessoas físicas e jurídicas utilizadas nessas transações revela que a organização atua com o objetivo de dificultar o rastreamento dos recursos, bem como de ocultar o verdadeiro responsável pelas operações financeiras.
O MPF requereu a instauração de novo inquérito policial para aprofundar as investigações a respeito dos crimes de lavagem de dinheiro e contra o sistema financeiro nacional praticados pela organização criminosa, uma vez que ainda estão pendentes algumas diligências investigatórias para o esclarecimento total a respeito desses crimes.
Morte de foragido
Alvo do quinto mandado de prisão preventiva, o empresário Paulo Cesar Barros Morato foi encontrado morto em um motel em Olinda, no Grande Recife, no dia 22 de junho. O corpo ficou no Instituto de Medicina Legal (IML) por 11 dias para exames que constataram a presença de veneno de rato conhecido popularmente como chumbinho. Ainda não se sabe se a morte de Morato foi suicídio ou homicídio.
Alvo do quinto mandado de prisão preventiva, o empresário Paulo Cesar Barros Morato foi encontrado morto em um motel em Olinda, no Grande Recife, no dia 22 de junho. O corpo ficou no Instituto de Medicina Legal (IML) por 11 dias para exames que constataram a presença de veneno de rato conhecido popularmente como chumbinho. Ainda não se sabe se a morte de Morato foi suicídio ou homicídio.
TRF nega quarto pedido de habeas corpus de preso da Turbulência Decisão foi tomada por unanimidade nesta terça-feira (9). Arthur Rosal teria se beneficiado em esquema de lavagem de dinheiro.
Reviewed by BLOG Catende No Rastro da Notícia
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