PROPAGANDA
PROPAGANDA PARTIDÁRIA
A propaganda partidária gratuita, gravada ou ao vivo, efetuada mediante transmissão por
rádio e televisão será realizada entre as dezenove horas e trinta minutos e as vinte e duas horas.
A partir de 1º de julho de 2016, não será veiculada a propaganda partidária gratuita
prevista na Lei nº 9.096/1995, nem será permitido qualquer tipo de propaganda política paga no
rádio e na televisão
PROPAGANDA INTRAPARTIDÁRIA
A propaganda intrapartidária é realizada pelos pré-candidatos no local onde acontecerá a
convenção do Partido, podendo, inclusive, nas proximidades do local da convenção, serem
colocadas faixas e afixados cartazes.
Ao postulante a candidatura a cargo eletivo, é permitida a realização, na quinzena anterior
à escolha pelo partido político, de propaganda intrapartidária com vista à indicação de seu nome,
inclusive mediante a fixação de faixas e cartazes em local próximo da convenção, com mensagem
aos convencionais, vedado o uso de rádio, de televisão e de outdoor
PROPAGANDA ELEITORAL
A propaganda eleitoral encontra-se regulamentada na Lei nº 9.504/97 (Lei das eleições),
em Resolução específica editada pelo Tribunal Superior Eleitoral para cada eleição e no Código
Eleitoral (Lei nº 4.737/65).
A propaganda, qualquer que seja sua forma ou modalidade, mencionará sempre a legenda
partidária e só poderá ser feita em língua nacional, não devendo empregar meios publicitários
destinados a criar, artificialmente, na opinião pública, estados mentais, emocionais ou passionais.
INÍCIO DA PROPAGANDA ELEITORAL
A propaganda eleitoral é permitida a partir de 16 de agosto de 2016.
PROPAGANDA DOS CANDIDATOS MAJORITÁRIOS
Nome do vice ou suplente de Senador em tamanho não inferior a 30% do nome do titular.
COMPETÊNCIA PARA FISCALIZAR A PROPAGANDA ELEITORAL
O Juiz Eleitoral é competente para tomar todas as providências relacionadas à propaganda
eleitoral, assim como para julgar representações e reclamações a ela pertinentes.
Onde houver mais de uma Zona Eleitoral, o Tribunal Regional Eleitoral designará o Juiz
Eleitoral que ficará responsável pela propaganda eleitoral.
NÃO CONSTITUI PROPAGANDA ANTECIPADA
Desde que não envolvam pedido explícito de voto, a menção à pretensa candidatura, a
exaltação das qualidades pessoais dos pré-candidatos e os seguintes atos, que poderão ter
cobertura dos meios de comunicação social, inclusive via internet:
I - a participação de filiados a partidos políticos ou de pré-candidatos em entrevistas,
programas, encontros ou debates no rádio, na televisão e na internet, inclusive com a exposição
de plataformas e projetos políticos, observado pelas emissoras de rádio e de televisão o dever de
conferir tratamento isonômico;
II - a realização de encontros, seminários ou congressos, em ambiente fechado e a
expensas dos partidos políticos, para tratar da organização dos processos eleitorais, discussão de
políticas públicas, planos de governo ou alianças partidárias visando às eleições, podendo tais
atividades ser divulgadas pelos instrumentos de comunicação intrapartidária;
III - a realização de prévias partidárias e a respectiva distribuição de material informativo, a
divulgação dos nomes dos filiados que participarão da disputa e a realização de debates entre os
pré-candidatos;
IV - a divulgação de atos de parlamentares e debates legislativos, desde que não se faça
pedido de votos;
V - a divulgação de posicionamento pessoal sobre questões políticas, inclusive nas redes
sociais;
VI - a realização, a expensas de partido político, de reuniões de iniciativa da sociedade civil,
de veículo ou meio de comunicação ou do próprio partido, em qualquer localidade, para divulgar
ideias, objetivos e propostas partidárias.
PROPAGANDA ELEITORAL ANTECIPADA
Será considerada propaganda eleitoral antecipada a convocação, por parte do presidente
da República, dos presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Supremo
Tribunal Federal, de redes de radiodifusão para divulgação de atos que denotem propaganda
política ou ataques a partidos políticos e seus filiados ou instituições.
Fonte http://www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/tre-pe-resumo-reforma-eleitoral-prof-henrique-melo
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