BRASIL - CPT: NÚMERO DE MORTES NO CAMPO EM 2017 É O MAIS ALTO DESDE 2003. Relatório da Comissão Pastoral da Terra (CPT) aponta 70 assassinatos em conflitos no campo no Brasil, um aumento de 15% em relação ao ano anterior; do total, 28 ocorreram em massacres, o que corresponde a 40% do total; o estado do Pará lidera o ranking de 2017 com 21 pessoas assassinadas, sendo 10 no Massacre de Pau D'Arco.
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Relatório da Comissão Pastoral da Terra (CPT) aponta 70 assassinatos em conflitos no campo no Brasil, um aumento de 15% em relação ao ano anterior; do total, 28 ocorreram em massacres, o que corresponde a 40% do total; o estado do Pará lidera o ranking de 2017 com 21 pessoas assassinadas, sendo 10 no Massacre de Pau D'Arco.
CPT: NÚMERO DE MORTES NO CAMPO EM 2017 É O MAIS ALTO DESDE 2003
Relatório da Comissão Pastoral da Terra (CPT) aponta 70 assassinatos em conflitos no campo no Brasil, um aumento de 15% em relação ao ano anterior; do total, 28 ocorreram em massacres, o que corresponde a 40% do total; o estado do Pará lidera o ranking de 2017 com 21 pessoas assassinadas, sendo 10 no Massacre de Pau D'Arco
16 DE ABRIL DE 2018 ÀS 18:17 // INSCREVA-SE NA TV 247
247 - A Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgou um relatório apontando que o número de assassinatos em conflitos no campo no Brasil no ano passado foi o maior número desde o ano de 2003. Os 70 homicídios no campo em 2017 representam um aumento de 15% em relação ao ano anterior. Do total, 28 ocorreram em massacres, o que corresponde a 40% do total. O estado do Pará lidera o ranking de 2017 com 21 pessoas assassinadas, sendo 10 no Massacre de Pau D'Arco; seguido pelo estado de Rondônia, com 17, e pela Bahia, com 10 assassinatos.
Sobre os dado do ano passado, a CPT destacou quatro massacres ocorridos nos estados da Bahia, Mato Grosso, Pará e Rondônia. "Destacamos, ainda, a suspeita de ter ocorrido mais um massacre, de indígenas isolados, conhecidos como "índios flecheiros", do Vale do Javari, no Amazonas, entre julho e agosto de 2017. Seriam, pelas denúncias, mais de 10 vítimas. Contudo, já que o Ministério Público Federal no Amazonas e a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), não chegaram a um consenso, e diante das poucas informações a que a CPT teve acesso, por se tratar de povos isolados, o caso não foi inserido na listagem por ora apresentada", diz o texto da entidade.
A CPT ressalta que, além dos dados de assassinatos que constam nesta relação, há muitos outros que acontecem na imensidão deste país e que só a dor das famílias é que os registram. "A publicação da CPT é apenas uma amostra dos conflitos no Brasil", dizia Dom Tomás Balduino, bispo emérito de Goiás (GO) e um dos fundadores da Pastoral.
A CPT registra os dados de conflitos no campo de modo sistemático desde 1985. Entre os anos de 1985 e 2017, a CPT registrou 1.438 casos de conflitos no campo em que ocorreram assassinatos, com 1.904 vítimas. Desse total de casos, apenas 113 foram julgados, o que corresponde a 8% dos casos, em que 31 mandantes dos assassinatos e 94 executores foram condenados. Isso mostra como a impunidade ainda é um dos pilares mantenedores da violência no campo.
Nesses 32 anos, a região Norte contabiliza 658 casos com 970 vítimas. O Pará é o estado que lidera na região e no resto do país, com 466 casos e 702 vítimas. Maranhãovem em segundo lugar com 168 vítimas em 157 casos. E o estado de Rondônia em terceiro, com 147 pessoas assassinadas em 102 casos (Confira aqui a tabela).
BRASIL - CPT: NÚMERO DE MORTES NO CAMPO EM 2017 É O MAIS ALTO DESDE 2003. Relatório da Comissão Pastoral da Terra (CPT) aponta 70 assassinatos em conflitos no campo no Brasil, um aumento de 15% em relação ao ano anterior; do total, 28 ocorreram em massacres, o que corresponde a 40% do total; o estado do Pará lidera o ranking de 2017 com 21 pessoas assassinadas, sendo 10 no Massacre de Pau D'Arco.
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