A Revolução Sexual Sombria – A Pressão Para Legalizar a Pedofilia
Não há nenhuma lei contra ser um pedófilo. Legalmente você pode ter um interesse sexual em crianças. A ilegalidade está em colocar esse interesse em prática. Mas isso vai mudar.
As Origens do Movimento Pró-Pedofilia
O movimento pró-pedofilia moderno tem suas raízes no trabalho controverso de Alfred Kinsey. O livro de Kinsey publicado em 1953, Sexual Behavior in the Human Male, tem sido uma fonte essencial para esse movimento. Kinsey coletou dados de pedófilos, incluindo do ex-comandante nazista Dr. Fritz von Balluseck, que ofereceu a suas vítimas uma escolha: estupro ou a câmara de gás. Com a “pesquisa” do Dr. Balluseck, e a informação vinda de outros pedófilos (...).
De acordo com Janice Shaw Crouse,
Cinco dessas crianças e bebês foram cobaias por meses ou anos, e é provado que maioria dos “testes” ocorreu quando elas estavam amarradas ou sendo imobilizadas. Não há evidência que o instituto deu continuidade no acompanhamento para constatar se eles foram afetados adversamente como resultado desse abuso/experimento sexual. Nós sabemos que hoje muitos dos adultos que serviram de cobaia recusam-se a discutir sobre a pesquisa de Kinsey; 50 anos mais tarde, eles nem mesmo desejam falar sobre as experiências horríveis.
Kinsey concluiu que bebês com 2 meses de idade “obtém um prazer venéreo definitivo” com a estimulação sexual e que crianças precisam transar umas com as outras, e com adultos.
De 1948 a 1972, a pedofilia e o homossexualismo eram considerados parafilias pela American Psychiatric Association (APA). A parafilia [antigamente chamada de perversão sexual] é um termo usado para “descrever uma família de persistentes fantasias intensas, impulsos aberrantes ou comportamentos envolvendo excitação sexual por objetos não-humanos, dor ou humilhações experimentadas por alguém ou pelo parceiro sexual desse alguém, criança ou sem o consentimento do outro indivíduo, ou parceiro sexual inadequado.” Em 1973, a APA removeu o homossexualismo do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders e a agenda “gay” explodiu no mainstream.
Engenhosamente escondido dentro dessa agenda está a sub-agenda para legalizar a pedofilia. A “1972 Gay Rights Platform in the United States” reivindicava pela “revogação de todas as leis regulamentando a idade de consentimento sexual.” Essa plataforma foi aprovada pelo esquerdista candidato a presidência [pelo partido dos Democratas] George McGovern, que mandou um telegrama de apoio. Haviam outras organizações homossexuais, como a Canadian Lesbian and Gay Rights Coalition e a Gay Alliance Towards Equality, que também se opunham as leis de consentimento de idade. O apoio deles a causa desapareceria em 1977.
Houve diversos eventos em 1977 no qual a pedofilia brilhou sob os holofotes. Um jornal de Toronto para homossexuais, The Body Politic, publicou uma história chamada “Men Loving Boys Loving Men.” Essa publicação resultou em uma batida policial aos seus escritórios.
Além disso, em um intervalo de semanas, Judianne Densen-Gerber, diretora do New York’sOdyssey House, uma instalação para o tratamento da dependência química e Anita Bryant do Save Our Children iniciaram campanhas separadas denunciando gays por molestar crianças e por envolvimento com pornografia infantil.
E a polícia em Revere, MA, fez uma incursão a casa onde foi descoberto que meninos foram aliciados com cerveja e maconha pelos homens da casa, que os incentivaram a descansar sem suas camisas. Eventualmente, os meninos eram incentivados a ter relações sexuais uns com os outros, e com os homens da casa. A súbita batida policial resultou em 24 acusações e na cobertura massiva da mídia. Um membro da mídia fez objeções a incursão.
Um jornal homossexual extinto da região, com sede em Boston o Fag Rag pensou que as incursões foram motivadas por políticos e decidiu revidar. Eles formaram o comitê Boston-Boise, nomeado por causa de um incidente parecido ocorrido em Boise na década de 1950. Essa campanha foi um sucesso e o promotor público de acusação não foi reeleito. O novo promotor público disse que nenhum homem deve temer a prisão por ter feito sexo com um adolescente. Todas as acusações foram retiradas. O grupo Boston-Boise deu origem ao North American Man Boy Love Association (NAMBLA). Se tornando rapidamente uma pária.
A Ascensão e Queda da NAMBLA
Em 1979, a conferência que organizou a primeira parada gay em Washington incluiu “direitos plenos para a juventude gay, incluindo a revisão nas leis da idade de consentimento” como uma de suas cinco demandas. Um contingente de lésbicas no National Coordinating Commitee derrubou a demanda e a substituiu por outra: “Proteger a juventude lésbica e gay de quaisquer leis usadas para discriminar, oprimir, e/ou irritá-los em suas casas, escolas, trabalho e atividades sociais.” Parece que essas mulheres não queriam ser associadas com o movimento pró-pedofilia.
Em 1980, outro grupo lésbico chamado Lesbian Caucus – O Lesbian & Gay Pride March Committee recomendou que as mulheres se desvinculassem da New York City Gay Pride March. Elas sentiram que esta estava aparelhada por membros e simpatizantes da NAMBLA. Um ano mais tarde a organização gay da Cornell University, a Gay PAC (Gay People At Cornell), declinou um convite de David Thorstad, fundador da NAMBLA. Ele seria o orador principal no May Gay Festival. Daí em diante, os grupos de ativismo gay aproveitariam toda a oportunidade que tivessem para boicotar a NAMBLA de participar de paradas gays. Isso motivou um líder do ativismo gay, Harry Hay, a carregar um cartaz com os dizeres “A NAMBLA caminha comigo” na parada gay de 1986 em Los Angeles.
Por causa das acusações que receberam, rotulando-os de molestadores de crianças e de aliciar adolescentes para uma vida homossexual, os ativistas gays se distanciaram da NAMBLA e deram um fim a atitude inclusive radical dos anos iniciais do movimento. O apoio a NAMBLA desapareceu. No entanto, um grupo de ativistas homossexuais continuou a permitir a NAMBLA como membro, e isso lhes custou uma posição poderosa.
Em 1993 a ONU conferiu status consultivo para a International Lesbian and Gay Association (ILGA). A ILGA incluiu a NAMBLA como associado. No início de 1993, a ILGA queria que todos os seus membros tratassem todas as minorias sexuais com respeito. Eles escrevem, “O reconhecimento dos pedófilos como uma distinta ‘minoria sexual’ é a demanda fundamental para os defensores do sexo entre homens e crianças. Fazendo reivindicações como uma ‘minoria,’ pederastas podem seguir essencialmente os passos dos ativistas homossexuais e reivindicar mudanças legais e sociais para garantir seus ‘direitos.’” A nomeação concedida pela ONU foi reprovada pelos Estados Unidos. O senador Jesse Helms elaborou a legislação retendo 119 milhões de dólares em contribuições para a ONU até o então presidente Bill Clinton se certificar que “nenhuma agência da ONU concede status oficial, credenciamento ou reconhecimento de qualquer organização que promove, tolera ou reinvidica a legalização da pedofilia, ou seja, o abuso sexual de crianças.” Nenhum senador se opôs ao projeto de lei e Bill Clinton assinou a lei em abril de 1994. Mesmo que a ILGA tenha aprovado uma resolução declarando que “os jovens têm o direito de auto-determinação sexual e social,” eles ainda votaram para remover a NAMBLA da organização. A ILGA afirmou que a iniciativa se deu porque foi decidido que a NAMBLA tem “objetivo predominante de apoiar ou promover a pedofilia.” Como eles não perceberam essa posição antes é um fato desconhecido e inacreditável. A ONU voltou atrás em sua decisão de conceder o status consultivo a ILGA, e recusou-se a conceder-lhes [tal título] desde então.
A NAMBLA continuou a levar uma surra na década de 1990. Em 1994, a Gay and Lesbian Alliance Against Defamation (GLAAD), disse que “Lamenta os objetivos da North American Man Boy Love Association” Também em 94, o Board of Directors of the National Gay and Lesbian Task Force afirmou que: A NGLTF condena os objetivos organizacionais da NAMBLA.”
A NAMBLA esteve envolvida em uma série de casos civis e criminais na década de 1990 e início de 2000, o mais controverso sendo [o caso] Curley vs NAMBLA. Em 2000, os pais de Jeffrey Curley, Robert e Barbara Curley, processaram a NAMBLA pela morte de seu filho. Salvatore Sicari e Charlie Jaynes levaram Jeffery a Biblioteca Pública de Boston, onde os dois homens acessaram o site da NAMBLA. Jaynes mais tarde tentou abusar sexualmente de Jeffery, que reagiu. Por ter reagido, ele foi amordaçado com um pano embebido de gasolina e depois morto. Jaynes então abusou sexualmente do cadáver do menino. De acordo com o processo:
Jaynes e Sicari “perseguiram Jeffrey Curley… torturam, assassinaram e mutilaram [seu] corpo em 1 outubro de 1997. Após a informação e imediata convicção antes do referido ato de Charles Jaynes ter acessado o site da NAMBLA na Biblioteca Pública de Boston.” De acordo com a polícia, Jaynes tinha oito edições de publicações da NAMBLA em sua casa, no momento de sua prisão. O processo alega ainda que a “NAMBLA serve como um canal para uma rede subterrânea de pedófilos nos Estados Unidos que usam a sua associação e contatos na NAMBLA e na Internet para obter pornografia infantil e promover a pedofilia.”
A ACLU defendeu a NAMBLA neste caso, ganhando uma dispensa judicial “baseada na questão legal específica que a NAMBLA é organizada como uma associação, não uma corporação.” Uma morte catastrófica permanece recaindo sobre alguns membros individuais da NAMBLA e membros do Comitê Diretivo da NAMBLA. A ACLU está ajudando os réus neste caso também.
A exposição na mídia de metas e atividades da NAMBLA tem sido o suficiente para se fazer a associação [entre o homossexualismo e a pedofilia]. Hoje, não tenho conhecimento de qualquer grupo de direitos gays que apóia ou tolera a NAMBLA ou seus objetivos. A NAMBLA é considerada inexistente hoje, composto apenas por alguns membros que mantêm o site e publicam um boletim informativo.
O movimento para normalizar e legalizar a pedofilia, no entanto, continua.
Defensores da Terceira Via
Em 1977, Ruth Bader Ginsberg escreveu “Sex Bias in the U.S. Code” para a U.S. Commission on Civil Rights. Ginsberg defendeu a redução da idade de consentimento de 16 para 12 anos de idade. Ela escreve:
“Elimine a frase “conhecimento carnal de qualquer mulher, com exceção da esposa, que não completou os 16 anos de idade” e substitua a definição federal da ofensa por uma definição sexual neutra. (…) Uma pessoa é culpada por uma ofensa se ela consumar ato sexual com outra pessoa. (…) [e] a outra pessoa tem, de fato, menos de 12 anos de idade.”
Ela era uma advogada da ACLU na época, e mais tarde foi indicada para a Suprema Corte pelo presidente Bill Clinton. Ela permanece na Suprema Corte até hoje.
Em 1981 foi feito um estudo da University of Utrecht, na Holanda, pelo co-diretor do programa do Department of Gay and Lesbian Studies. Para o estudo, o Dr. Theo Sandfort entrevistou 25 meninos de 10 a 16 anos de idade atualmente envolvidos em relações sexuais com homens adultos. Ele entrevistou-os nas casas dos seus respectivos molestadores e concluiu que “Para praticamente todos os meninos… o contato sexual foi vivido de forma positiva…”
Em 1982, a American Civil Liberties Union levou o caso à Suprema Corte para legalizar a venda e distribuição de pornografia infantil. No caso Nova York vs Ferber, a ACLU lutou para tornar a venda e distribuição de pornografia infantil protegida pela Primeira Emenda.
Eles apresentaram o mesmo caso mais tarde ao U.S. Attorney General’s Commission on Pornography:
Como conselheiro jurídico da ACLU, em 1985, Barry Lynn disse ao U.S. Attorney General Commission on Pornography (do qual o presidente do Focus on the Family, Dr. James C. Dobson, era membro) que a pornografia infantil foi protegida pela Primeira Emenda. Enquanto a produção de pornografia infantil pode ser prevenida por lei, segundo ele, a sua distribuição não poderia ser. Alguns anos mais tarde (1988), Lynn disse ao Comitê Judiciário do Senado que até mesmo exigir dos produtores de pornografia a guarda dos registros de idade de seus artistas era inadmissível.
Se não houver nenhuma exigência federal de manutenção de registros para as pessoas retratadas em Road and Track ou Star Wars, disse ele, não pode haver tal exigência para Hustler ou Debbie Does Dallas.
O Journal on Homosexuality publicou “Intimidade Masculina Intergeracional: Perspectiva Histórica, Socio-Psicológica e Legal,” em 1990. Na sua frente, Gunter Schimdt, Professor do Sex Research da Universidade de Hamburgo, na Alemanha detalha:
“Relacionamentos pedófilos de sucesso ajudam e incentivam a criança, apesar da criança muitas vezes consentir com o sexo enquanto na verdade está em busca de conforto e carinho. Estes são muitas vezes emocionalmente carentes, profundamente solitários, crianças socialmente isoladas que buscam, por assim dizer, um refúgio no amor de um adulto e para quem, por causa de sua miséria, o vêem como um golpe de sorte por ter encontrado uma ‘relação extremamente carinhosa’.”
Schimdt também escreveu sobre como a proibição legal da pedofilia era primitiva:
Parece que as crianças que não estão emocionalmente carentes são, por assim dizer, “imunes” aos avanços de um adulto em busca do contato sexual. Cada caso deve ser encarado por seus próprios méritos e, por esta razão, a ameaça de fazer todo ato pedófilo punível por lei mal pode ser rotulado de civilizado, pelo contrário, é injusto, pois implica na discriminação e perseguição de uma minoria e deve ser abolida.
Richard Gardner, M.D., publicou “True and False Accusations of Child Sex Abuse.” Nela, ele afirmou que a atitude dos Estados Unidos em relação a encontros sexuais com crianças estavam fora de sintonia com o resto do mundo. Ele alegou que a Bíblia foi responsável pela visão americana de pedofilia e disse: “…de todos os povos antigos, pode muito bem ser que os judeus eram os únicos que puniam pedófilos.”
Uma edição de julho 1998 do Psychological Bulletin da Associação Psicológica Americanaapresentou um artigo dos autores Bruce Rind, Philip Tromovitch e Robert Bauserman intitulado: “A Meta-Analytic Examination of Assumed Properties of Child Sexual Abuse Using College Samples.” No artigo, o objetivo dos autores era “… para abordar a questão: na população de pessoas com histórico de CSA [abuso sexual infantil], essa experiência causa danos psicológicos intensos de forma generalizada para ambos os sexos?”
Eles concluíram que “os efeitos negativos (do abuso sexual de crianças) não eram nem onipresente, nem tipicamente intenso e que os homens reagiram muito menos negativamente do que as mulheres.” Isso causou uma tempestade de críticas no mainstream.
A Dr. Laura Schlessinger denunciou o artigo em março de 1999 como um esforço midiático de normalizar a pedofilia. De maneira tipicamente rápida, um ano depois que o artigo foi publicado, ele foi condenado por unanimidade no Congresso. O artigo foi acusado de utilizar amostragem enviesada, devido à “exclusão de vítimas tão traumatizadas que sequer passam a frequentar a faculdade.” Os autores também foram acusados de charlatanismo. No artigo de 1990 do Journal of Homosexuality mencionado acima, o co-autor Robert Bauserman afirmou que a ideologia que rotula todos os meninos como “vítimas” e todos os pedófilos adultos como “agressores” estava errada. Ele também se queixou de que a pesquisa objetiva era impossível por causa do clima social que condena as relações sexuais entre homens e meninos. Bruce Rind afirmou que os termos “vítimas, sobreviventes, infratores e criminosos eram cientificamente inválidos.” Em seu relatório, eles realmente se colocam como uma referência para apoiar estas afirmações.
Stephanie J. Dallum autora do argumento denunciando o estudo intitulado: “Science or Propaganda? An examination of Rind, Tromovitch & Bauserman (1998).” Ela concluiu:
Depois de um exame cuidadoso das evidências, conclui-se que Rind et al. pode ser melhor descrito como um artigo de defesa que inadequadamente usa a ciência na tentativa de legitimar suas descobertas.
Em 1999, Harris Mirkin escreveu um artigo no Journal of Homosexuality intitulado “The Patterns of Sexual Politics: Feminism, Homosexuality and Pedophilia.” Sua posição é que a pedofilia é uma “criação específica de cultura e classe” e que pode e deve ser legalizada. Ele compara a luta pela legalização da pedofilia com o esforço da comunidade negra por direitos civis. Mirkin escreve que se é para a legalização da pedofilia ter sucesso, a discussão tem que se mover das questões morais do passado para os direitos das crianças de desfrutar do sexo. Esta mudança levaria o foco de “não é permitido” para “quando que isto é permitido.” Isso, ele supõe, seria a porta de entrada para a legalização.
Um artigo intitulado simplesmente “Pedofilia” foi destaque no Jornal da Associação Médica Americana em 2002. Peter J. Fagen, Ph.D., et al, fez a afirmação de que a pedofilia é apenas outra orientação sexual:
Durante o desenvolvimento psicossexual, ninguém decide se terá atração por mulheres, homens, meninas ou meninos. Em vez disso, os indivíduos descobrem os tipos de pessoas por quem são sexualmente atraídos, ou seja, sua orientação sexual.
Dr. Fred Berlin, do Departamento de Psiquiatria John Hopkins apoia essa posição. Em um artigo que apareceu em Behavioral Health Management, Douglas Edwards cita Berlim, afirmando que Berlim rejeita a idéia de que a pedofilia é uma escolha consciente, mas sim uma orientação sexual ao longo da vida.
Judith Levine publicou Harmful to Minors: The Perils of Protecting Children from Sex em 2002. O préfacio do livro foi escrito pela ex-Cirurgiã Geral Joycelyn Elders. Levine escreve: “Os pedófilos geralmente não são violentos, se é que existe tal coisa como pedófilos de algum modo. Mais importante, o contato sexual com uma criança não é um ato pedófilo.”
Jan LaRue, chefe do conselho de Concerned Women of America e Mary Eberstadt, pesquisadora do Hoover Institute, destacaram que as afirmações de Levine foram baseadas exclusivamente em fontes pró-pedofilia, como o Boletim NAMBLA.
O Los Angeles Times deu um prêmio a Levine pelo seu livro.
Há outros casos em que a pedofilia é minimizada, tolerada e ignorada. O Estado da Califórnia aprovou uma lei apelidada de Lei de Proteção à Pedofilia, removendo os requisitos de notificação obrigatória[1]. Isso foi em reação à descoberta da Planned Parenthood tratar crianças a partir dos seis anos com doenças sexualmente transmissíveis, e ainda não denunciar isso. Parece que na Califórnia, a proteção da Planned Parenthood prevalece sobre a proteção das crianças contra o abuso sexual.
Richard Dawkins, um ateu fanático, afirma que se um padre católico fosse abusar sexualmente de uma criança, o abuso faria menos danos do que se o padre fosse ensinar a Bíblia. Em um breve ensaio para o The Dubliner, Dawkins escreveu:
Quanto às acusações de abuso sexual de crianças por padres católicos, deploráveis e repugnantes como os abusos são, em primeiro lugar eles não são tão prejudiciais para as crianças como o dano mental grave de educar a criança dentro da doutrina católica.
Dawkins permitiu que o seu ódio da religião deixasse-o cego para o dano da pedofilia. Isso é pouco para ferir a religião, mas muito para o esforço de legalizar a pedofilia.
A Hungria estava considerando permitir pornografia para crianças a partir de 14 anos de idade, uma vez que a idade de consentimento tinha baixado para essa idade. Houve uma indignação entre os membros conservadores do governo da Hungria. Até agora, a mudança não aconteceu.
O movimento atual para legalizar e normalizar a pedofilia pode parecer irreal para alguns. Eu ainda encontrarei alguém que concorde comigo quando afirmo que [a pedofilia] será legalizada nos próximos 25-30 anos. Mas há muitos, como eu detalhei aqui, que vêem os pedófilos como uma minoria oprimida. Eles enxergam o caminho para a liberdade seguindo o mesmo percurso que os homossexuais traçaram. O primeiro passo seria a remoção da pedofilia como uma doença mental, um movimento que a APA já considerou. Em seguida, usando a pesquisa de Kinsey e de outros mencionados acima, a mudança seria feita para abolir a idade de consentimento. Com o apoio aparente da ciência, isso poderia ser possível e efetivamente legalizaria a pedofilia. Com o peso jurídico retirado, o esforço seria então voltado para a normalização e aceitação. Isso é feito por pedófilos lançando-se como uma minoria, vítimas de uma cultura que os rejeita. Marcha após marcha fazem com que a visão de um homem de 50 anos beijando profundamente um menino de seis anos de língua nada mais é do que um sinal de tolerância dos Estados Unidos, independentemente de quem se prejudique.
Há algumas coisas que não devemos tolerar. A legalização e normalização da pedofilia é uma delas.
Tradução: DR
[1] O projeto da Lei de Proteção à Pedofilia foi apresentado e promovido no Legislativo pela senadora Sheila Keuhl, que é abertamente lésbica. A nova lei reduz drasticamente os requisitos de notificação obrigatória de abuso sexual, físico e emocional de crianças. Sob a lei anterior da Califórnia, todas as pessoas que regularmente entram em contato com as crianças, como parte de seus trabalhos são obrigadas a comunicar qualquer caso em que há razão para acreditar que uma criança foi molestada ou abusada. A nova lei elimina a notificação obrigatória para quem trabalha como voluntário em qualquer profissão, também elimina a notificação compulsória nos casos em que as crianças estão fazendo sexo umas com as outras, e elimina o “abuso emocional severo” como uma ocorrência a ser notificada.
Engenhosamente escondido dentro dessa agenda está a sub-agenda para legalizar a pedofilia. A “1972 Gay Rights Platform in the United States” reivindicava pela “revogação de todas as leis regulamentando a idade de consentimento sexual.” Essa plataforma foi aprovada pelo esquerdista candidato a presidência [pelo partido dos Democratas] George McGovern, que mandou um telegrama de apoio. Haviam outras organizações homossexuais, como a Canadian Lesbian and Gay Rights Coalition e a Gay Alliance Towards Equality, que também se opunham as leis de consentimento de idade. O apoio deles a causa desapareceria em 1977.
Houve diversos eventos em 1977 no qual a pedofilia brilhou sob os holofotes. Um jornal de Toronto para homossexuais, The Body Politic, publicou uma história chamada “Men Loving Boys Loving Men.” Essa publicação resultou em uma batida policial aos seus escritórios.
Além disso, em um intervalo de semanas, Judianne Densen-Gerber, diretora do New York’sOdyssey House, uma instalação para o tratamento da dependência química e Anita Bryant do Save Our Children iniciaram campanhas separadas denunciando gays por molestar crianças e por envolvimento com pornografia infantil.
E a polícia em Revere, MA, fez uma incursão a casa onde foi descoberto que meninos foram aliciados com cerveja e maconha pelos homens da casa, que os incentivaram a descansar sem suas camisas. Eventualmente, os meninos eram incentivados a ter relações sexuais uns com os outros, e com os homens da casa. A súbita batida policial resultou em 24 acusações e na cobertura massiva da mídia. Um membro da mídia fez objeções a incursão.
Um jornal homossexual extinto da região, com sede em Boston o Fag Rag pensou que as incursões foram motivadas por políticos e decidiu revidar. Eles formaram o comitê Boston-Boise, nomeado por causa de um incidente parecido ocorrido em Boise na década de 1950. Essa campanha foi um sucesso e o promotor público de acusação não foi reeleito. O novo promotor público disse que nenhum homem deve temer a prisão por ter feito sexo com um adolescente. Todas as acusações foram retiradas. O grupo Boston-Boise deu origem ao North American Man Boy Love Association (NAMBLA). Se tornando rapidamente uma pária.
A Ascensão e Queda da NAMBLA
Em 1979, a conferência que organizou a primeira parada gay em Washington incluiu “direitos plenos para a juventude gay, incluindo a revisão nas leis da idade de consentimento” como uma de suas cinco demandas. Um contingente de lésbicas no National Coordinating Commitee derrubou a demanda e a substituiu por outra: “Proteger a juventude lésbica e gay de quaisquer leis usadas para discriminar, oprimir, e/ou irritá-los em suas casas, escolas, trabalho e atividades sociais.” Parece que essas mulheres não queriam ser associadas com o movimento pró-pedofilia.
Em 1980, outro grupo lésbico chamado Lesbian Caucus – O Lesbian & Gay Pride March Committee recomendou que as mulheres se desvinculassem da New York City Gay Pride March. Elas sentiram que esta estava aparelhada por membros e simpatizantes da NAMBLA. Um ano mais tarde a organização gay da Cornell University, a Gay PAC (Gay People At Cornell), declinou um convite de David Thorstad, fundador da NAMBLA. Ele seria o orador principal no May Gay Festival. Daí em diante, os grupos de ativismo gay aproveitariam toda a oportunidade que tivessem para boicotar a NAMBLA de participar de paradas gays. Isso motivou um líder do ativismo gay, Harry Hay, a carregar um cartaz com os dizeres “A NAMBLA caminha comigo” na parada gay de 1986 em Los Angeles.
Por causa das acusações que receberam, rotulando-os de molestadores de crianças e de aliciar adolescentes para uma vida homossexual, os ativistas gays se distanciaram da NAMBLA e deram um fim a atitude inclusive radical dos anos iniciais do movimento. O apoio a NAMBLA desapareceu. No entanto, um grupo de ativistas homossexuais continuou a permitir a NAMBLA como membro, e isso lhes custou uma posição poderosa.
A NAMBLA continuou a levar uma surra na década de 1990. Em 1994, a Gay and Lesbian Alliance Against Defamation (GLAAD), disse que “Lamenta os objetivos da North American Man Boy Love Association” Também em 94, o Board of Directors of the National Gay and Lesbian Task Force afirmou que: A NGLTF condena os objetivos organizacionais da NAMBLA.”
A NAMBLA esteve envolvida em uma série de casos civis e criminais na década de 1990 e início de 2000, o mais controverso sendo [o caso] Curley vs NAMBLA. Em 2000, os pais de Jeffrey Curley, Robert e Barbara Curley, processaram a NAMBLA pela morte de seu filho. Salvatore Sicari e Charlie Jaynes levaram Jeffery a Biblioteca Pública de Boston, onde os dois homens acessaram o site da NAMBLA. Jaynes mais tarde tentou abusar sexualmente de Jeffery, que reagiu. Por ter reagido, ele foi amordaçado com um pano embebido de gasolina e depois morto. Jaynes então abusou sexualmente do cadáver do menino. De acordo com o processo:
Jaynes e Sicari “perseguiram Jeffrey Curley… torturam, assassinaram e mutilaram [seu] corpo em 1 outubro de 1997. Após a informação e imediata convicção antes do referido ato de Charles Jaynes ter acessado o site da NAMBLA na Biblioteca Pública de Boston.” De acordo com a polícia, Jaynes tinha oito edições de publicações da NAMBLA em sua casa, no momento de sua prisão. O processo alega ainda que a “NAMBLA serve como um canal para uma rede subterrânea de pedófilos nos Estados Unidos que usam a sua associação e contatos na NAMBLA e na Internet para obter pornografia infantil e promover a pedofilia.”
A ACLU defendeu a NAMBLA neste caso, ganhando uma dispensa judicial “baseada na questão legal específica que a NAMBLA é organizada como uma associação, não uma corporação.” Uma morte catastrófica permanece recaindo sobre alguns membros individuais da NAMBLA e membros do Comitê Diretivo da NAMBLA. A ACLU está ajudando os réus neste caso também.
A exposição na mídia de metas e atividades da NAMBLA tem sido o suficiente para se fazer a associação [entre o homossexualismo e a pedofilia]. Hoje, não tenho conhecimento de qualquer grupo de direitos gays que apóia ou tolera a NAMBLA ou seus objetivos. A NAMBLA é considerada inexistente hoje, composto apenas por alguns membros que mantêm o site e publicam um boletim informativo.
O movimento para normalizar e legalizar a pedofilia, no entanto, continua.
Defensores da Terceira Via
Em 1977, Ruth Bader Ginsberg escreveu “Sex Bias in the U.S. Code” para a U.S. Commission on Civil Rights. Ginsberg defendeu a redução da idade de consentimento de 16 para 12 anos de idade. Ela escreve:
“Elimine a frase “conhecimento carnal de qualquer mulher, com exceção da esposa, que não completou os 16 anos de idade” e substitua a definição federal da ofensa por uma definição sexual neutra. (…) Uma pessoa é culpada por uma ofensa se ela consumar ato sexual com outra pessoa. (…) [e] a outra pessoa tem, de fato, menos de 12 anos de idade.”
Ela era uma advogada da ACLU na época, e mais tarde foi indicada para a Suprema Corte pelo presidente Bill Clinton. Ela permanece na Suprema Corte até hoje.
Em 1981 foi feito um estudo da University of Utrecht, na Holanda, pelo co-diretor do programa do Department of Gay and Lesbian Studies. Para o estudo, o Dr. Theo Sandfort entrevistou 25 meninos de 10 a 16 anos de idade atualmente envolvidos em relações sexuais com homens adultos. Ele entrevistou-os nas casas dos seus respectivos molestadores e concluiu que “Para praticamente todos os meninos… o contato sexual foi vivido de forma positiva…”
Em 1982, a American Civil Liberties Union levou o caso à Suprema Corte para legalizar a venda e distribuição de pornografia infantil. No caso Nova York vs Ferber, a ACLU lutou para tornar a venda e distribuição de pornografia infantil protegida pela Primeira Emenda.
Eles apresentaram o mesmo caso mais tarde ao U.S. Attorney General’s Commission on Pornography:
Como conselheiro jurídico da ACLU, em 1985, Barry Lynn disse ao U.S. Attorney General Commission on Pornography (do qual o presidente do Focus on the Family, Dr. James C. Dobson, era membro) que a pornografia infantil foi protegida pela Primeira Emenda. Enquanto a produção de pornografia infantil pode ser prevenida por lei, segundo ele, a sua distribuição não poderia ser. Alguns anos mais tarde (1988), Lynn disse ao Comitê Judiciário do Senado que até mesmo exigir dos produtores de pornografia a guarda dos registros de idade de seus artistas era inadmissível.
Se não houver nenhuma exigência federal de manutenção de registros para as pessoas retratadas em Road and Track ou Star Wars, disse ele, não pode haver tal exigência para Hustler ou Debbie Does Dallas.
O Journal on Homosexuality publicou “Intimidade Masculina Intergeracional: Perspectiva Histórica, Socio-Psicológica e Legal,” em 1990. Na sua frente, Gunter Schimdt, Professor do Sex Research da Universidade de Hamburgo, na Alemanha detalha:
“Relacionamentos pedófilos de sucesso ajudam e incentivam a criança, apesar da criança muitas vezes consentir com o sexo enquanto na verdade está em busca de conforto e carinho. Estes são muitas vezes emocionalmente carentes, profundamente solitários, crianças socialmente isoladas que buscam, por assim dizer, um refúgio no amor de um adulto e para quem, por causa de sua miséria, o vêem como um golpe de sorte por ter encontrado uma ‘relação extremamente carinhosa’.”
Schimdt também escreveu sobre como a proibição legal da pedofilia era primitiva:
Parece que as crianças que não estão emocionalmente carentes são, por assim dizer, “imunes” aos avanços de um adulto em busca do contato sexual. Cada caso deve ser encarado por seus próprios méritos e, por esta razão, a ameaça de fazer todo ato pedófilo punível por lei mal pode ser rotulado de civilizado, pelo contrário, é injusto, pois implica na discriminação e perseguição de uma minoria e deve ser abolida.
Richard Gardner, M.D., publicou “True and False Accusations of Child Sex Abuse.” Nela, ele afirmou que a atitude dos Estados Unidos em relação a encontros sexuais com crianças estavam fora de sintonia com o resto do mundo. Ele alegou que a Bíblia foi responsável pela visão americana de pedofilia e disse: “…de todos os povos antigos, pode muito bem ser que os judeus eram os únicos que puniam pedófilos.”
Uma edição de julho 1998 do Psychological Bulletin da Associação Psicológica Americanaapresentou um artigo dos autores Bruce Rind, Philip Tromovitch e Robert Bauserman intitulado: “A Meta-Analytic Examination of Assumed Properties of Child Sexual Abuse Using College Samples.” No artigo, o objetivo dos autores era “… para abordar a questão: na população de pessoas com histórico de CSA [abuso sexual infantil], essa experiência causa danos psicológicos intensos de forma generalizada para ambos os sexos?”
Eles concluíram que “os efeitos negativos (do abuso sexual de crianças) não eram nem onipresente, nem tipicamente intenso e que os homens reagiram muito menos negativamente do que as mulheres.” Isso causou uma tempestade de críticas no mainstream.
A Dr. Laura Schlessinger denunciou o artigo em março de 1999 como um esforço midiático de normalizar a pedofilia. De maneira tipicamente rápida, um ano depois que o artigo foi publicado, ele foi condenado por unanimidade no Congresso. O artigo foi acusado de utilizar amostragem enviesada, devido à “exclusão de vítimas tão traumatizadas que sequer passam a frequentar a faculdade.” Os autores também foram acusados de charlatanismo. No artigo de 1990 do Journal of Homosexuality mencionado acima, o co-autor Robert Bauserman afirmou que a ideologia que rotula todos os meninos como “vítimas” e todos os pedófilos adultos como “agressores” estava errada. Ele também se queixou de que a pesquisa objetiva era impossível por causa do clima social que condena as relações sexuais entre homens e meninos. Bruce Rind afirmou que os termos “vítimas, sobreviventes, infratores e criminosos eram cientificamente inválidos.” Em seu relatório, eles realmente se colocam como uma referência para apoiar estas afirmações.
Stephanie J. Dallum autora do argumento denunciando o estudo intitulado: “Science or Propaganda? An examination of Rind, Tromovitch & Bauserman (1998).” Ela concluiu:
Depois de um exame cuidadoso das evidências, conclui-se que Rind et al. pode ser melhor descrito como um artigo de defesa que inadequadamente usa a ciência na tentativa de legitimar suas descobertas.
Em 1999, Harris Mirkin escreveu um artigo no Journal of Homosexuality intitulado “The Patterns of Sexual Politics: Feminism, Homosexuality and Pedophilia.” Sua posição é que a pedofilia é uma “criação específica de cultura e classe” e que pode e deve ser legalizada. Ele compara a luta pela legalização da pedofilia com o esforço da comunidade negra por direitos civis. Mirkin escreve que se é para a legalização da pedofilia ter sucesso, a discussão tem que se mover das questões morais do passado para os direitos das crianças de desfrutar do sexo. Esta mudança levaria o foco de “não é permitido” para “quando que isto é permitido.” Isso, ele supõe, seria a porta de entrada para a legalização.
Um artigo intitulado simplesmente “Pedofilia” foi destaque no Jornal da Associação Médica Americana em 2002. Peter J. Fagen, Ph.D., et al, fez a afirmação de que a pedofilia é apenas outra orientação sexual:
Durante o desenvolvimento psicossexual, ninguém decide se terá atração por mulheres, homens, meninas ou meninos. Em vez disso, os indivíduos descobrem os tipos de pessoas por quem são sexualmente atraídos, ou seja, sua orientação sexual.
Dr. Fred Berlin, do Departamento de Psiquiatria John Hopkins apoia essa posição. Em um artigo que apareceu em Behavioral Health Management, Douglas Edwards cita Berlim, afirmando que Berlim rejeita a idéia de que a pedofilia é uma escolha consciente, mas sim uma orientação sexual ao longo da vida.
Judith Levine publicou Harmful to Minors: The Perils of Protecting Children from Sex em 2002. O préfacio do livro foi escrito pela ex-Cirurgiã Geral Joycelyn Elders. Levine escreve: “Os pedófilos geralmente não são violentos, se é que existe tal coisa como pedófilos de algum modo. Mais importante, o contato sexual com uma criança não é um ato pedófilo.”
Jan LaRue, chefe do conselho de Concerned Women of America e Mary Eberstadt, pesquisadora do Hoover Institute, destacaram que as afirmações de Levine foram baseadas exclusivamente em fontes pró-pedofilia, como o Boletim NAMBLA.
O Los Angeles Times deu um prêmio a Levine pelo seu livro.
Há outros casos em que a pedofilia é minimizada, tolerada e ignorada. O Estado da Califórnia aprovou uma lei apelidada de Lei de Proteção à Pedofilia, removendo os requisitos de notificação obrigatória[1]. Isso foi em reação à descoberta da Planned Parenthood tratar crianças a partir dos seis anos com doenças sexualmente transmissíveis, e ainda não denunciar isso. Parece que na Califórnia, a proteção da Planned Parenthood prevalece sobre a proteção das crianças contra o abuso sexual.
Richard Dawkins, um ateu fanático, afirma que se um padre católico fosse abusar sexualmente de uma criança, o abuso faria menos danos do que se o padre fosse ensinar a Bíblia. Em um breve ensaio para o The Dubliner, Dawkins escreveu:
Quanto às acusações de abuso sexual de crianças por padres católicos, deploráveis e repugnantes como os abusos são, em primeiro lugar eles não são tão prejudiciais para as crianças como o dano mental grave de educar a criança dentro da doutrina católica.
Dawkins permitiu que o seu ódio da religião deixasse-o cego para o dano da pedofilia. Isso é pouco para ferir a religião, mas muito para o esforço de legalizar a pedofilia.
A Hungria estava considerando permitir pornografia para crianças a partir de 14 anos de idade, uma vez que a idade de consentimento tinha baixado para essa idade. Houve uma indignação entre os membros conservadores do governo da Hungria. Até agora, a mudança não aconteceu.
O movimento atual para legalizar e normalizar a pedofilia pode parecer irreal para alguns. Eu ainda encontrarei alguém que concorde comigo quando afirmo que [a pedofilia] será legalizada nos próximos 25-30 anos. Mas há muitos, como eu detalhei aqui, que vêem os pedófilos como uma minoria oprimida. Eles enxergam o caminho para a liberdade seguindo o mesmo percurso que os homossexuais traçaram. O primeiro passo seria a remoção da pedofilia como uma doença mental, um movimento que a APA já considerou. Em seguida, usando a pesquisa de Kinsey e de outros mencionados acima, a mudança seria feita para abolir a idade de consentimento. Com o apoio aparente da ciência, isso poderia ser possível e efetivamente legalizaria a pedofilia. Com o peso jurídico retirado, o esforço seria então voltado para a normalização e aceitação. Isso é feito por pedófilos lançando-se como uma minoria, vítimas de uma cultura que os rejeita. Marcha após marcha fazem com que a visão de um homem de 50 anos beijando profundamente um menino de seis anos de língua nada mais é do que um sinal de tolerância dos Estados Unidos, independentemente de quem se prejudique.
Há algumas coisas que não devemos tolerar. A legalização e normalização da pedofilia é uma delas.
Tradução: DR
[1] O projeto da Lei de Proteção à Pedofilia foi apresentado e promovido no Legislativo pela senadora Sheila Keuhl, que é abertamente lésbica. A nova lei reduz drasticamente os requisitos de notificação obrigatória de abuso sexual, físico e emocional de crianças. Sob a lei anterior da Califórnia, todas as pessoas que regularmente entram em contato com as crianças, como parte de seus trabalhos são obrigadas a comunicar qualquer caso em que há razão para acreditar que uma criança foi molestada ou abusada. A nova lei elimina a notificação obrigatória para quem trabalha como voluntário em qualquer profissão, também elimina a notificação compulsória nos casos em que as crianças estão fazendo sexo umas com as outras, e elimina o “abuso emocional severo” como uma ocorrência a ser notificada.
A Revolução Sexual Sombria – A Pressão Para Legalizar a Pedofilia
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