503 MULHERES FORAM AGREDIDAS POR HORA NO BRASIL EM 2016. QUINHENTAS E TRÊS MULHERES FORAM AGREDIDAS POR HORA NO BRASIL EM 2016. O QUE TOTALIZA 4,4 MILHÕES DE VÍTIMAS DE CHUTES, EMPURRÕES OU BATIDAS, CONSIDERANDO APENAS AS MAIORES DE 16 ANOS. OS NÚMEROS ESTÃO EM PESQUISA DIVULGADA NESTA QUARTA-FEIRA (8), ENCOMENDADA PELO FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA AO DATAFOLHA.


© Foto: Cris Faga/CON/Getty Images Mulheres protestam contra violência em SP


Quinhentas e três mulheres foram agredidas por hora no Brasil em 2016. O que totaliza 4,4 milhões de vítimas de chutes, empurrões ou batidas, considerando apenas as maiores de 16 anos. Os números estão em pesquisa divulgada nesta quarta-feira (8), encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública ao Datafolha.

Se foram consideradas agressões verbais, o índice acima, que é de 9% das mulheres brasileiras, sobe para 29%. O estudo relata ainda que 10%, ou 5 milhões de brasileiras, dizem ter sofrido ameaças de espancamento, e 22%, ou 12 milhões, foram alvo de humilhações. A pesquisa apresenta ainda casos mais graves, como ameaças com facas ou armas de fogo (4%), lesão por objetivo atirado (4%) e espancamento ou tentativa de estrangulamento (3%).

"A violência é um 'mecanismo de resolução de conflitos'", denunciou ao G1 a diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Samira Bueno. "O corpo da mulher continua sendo passível de ser agredido, porque é socialmente considerado público. Faz parte de uma lógica da divisão de tarefas, de trabalho", completou Maíra Kubik Mano, professora de pós-graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo da Universidade Federal da Bahia.

Conforme o Datafolha, 40% das mulheres com mais de 16 anos sofreram assédio dos mais variados tipos em 2016. Outras 36% (ou 20,4 milhões) foram alvo de comentários desrespeitosos ao andar na rua. Há ainda as que foram assediadas fisicamente em transporte público: 5,2 milhões ou 10,4%. As que foram agarradas ou beijadas sem consentimento chegaram 2,2 milhões (5%). Neste caso, as principais vítimas têm entre 16 e 24 anos e são negras.

"E as respostas públicas para isso têm sido muito frágeis", denuncia Samira Bueno. Segundo ela, governos preferem segregar a mulher no espaço público, "e não existe uma transformação da cultura mostrando ao homem que o corpo da mulher é privado e que ele não tem o direito de tocá-lo".


503 MULHERES FORAM AGREDIDAS POR HORA NO BRASIL EM 2016. QUINHENTAS E TRÊS MULHERES FORAM AGREDIDAS POR HORA NO BRASIL EM 2016. O QUE TOTALIZA 4,4 MILHÕES DE VÍTIMAS DE CHUTES, EMPURRÕES OU BATIDAS, CONSIDERANDO APENAS AS MAIORES DE 16 ANOS. OS NÚMEROS ESTÃO EM PESQUISA DIVULGADA NESTA QUARTA-FEIRA (8), ENCOMENDADA PELO FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA AO DATAFOLHA. 503 MULHERES FORAM AGREDIDAS POR HORA NO BRASIL EM 2016. QUINHENTAS E TRÊS MULHERES FORAM AGREDIDAS POR HORA NO BRASIL EM 2016. O QUE TOTALIZA 4,4 MILHÕES DE VÍTIMAS DE CHUTES, EMPURRÕES OU BATIDAS, CONSIDERANDO APENAS AS MAIORES DE 16 ANOS. OS NÚMEROS ESTÃO EM PESQUISA DIVULGADA NESTA QUARTA-FEIRA (8), ENCOMENDADA PELO FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA AO DATAFOLHA. Reviewed by BLOG Catende No Rastro da Notícia on 15:11:00 Rating: 5

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