BAIRRO EM SÃO PAULO APELA PARA SAPOS NA CAÇA AOS PERNILONGOS. SAPO CRIADO EM PRAÇA DE BAIRRO DE SÃO PAULO CONTROLA LARVAS DO PERNILONGO E DO AEDES AEGYPTI ENQUANTO MORADORES DE DIVERSOS BAIRROS DA ZONA OESTE DE SÃO PAULO ESTÃO EM PÂNICO CATANDO DEZENAS DE PERNILONGOS TODA NOITE DESDE O INÍCIO DO VERÃO, UMA PEQUENA VIZINHANÇA NA POMPEIA OLHA O MOVIMENTO COM CURIOSIDADE. EM VEZ DE DESESPERADOS POR FUMACÊS, OS MORADORES SE MOBILIZARAM PARA GARANTIR UM CONTROLE PRÓPRIO DOS MOSQUITOS, COM A AJUDA DA NATUREZA. O CENÁRIO É A PRAÇA ROMERO SILVA - REBATIZADA HÁ ALGUNS ANOS COMO PRAÇA DA NASCENTE, DEPOIS QUE OS VIZINHOS ENCAMPARAM A REVITALIZAÇÃO DO ESPAÇO QUE REÚNE OITO NASCENTES DO RIACHO ÁGUA PRETA. ALI, DOIS LAGOS CRIADOS PARA RECEBER TANTA ÁGUA CONTAM DESDE O FIM DO ANO PASSADO COM TODO UM ECOSSISTEMA DE ANIMAIS E PLANTAS AQUÁTICAS QUE ESTÃO CONTROLANDO AS LARVAS DE PERNILONGOS E AEDES.

Sapo criado em praça de bairro de São Paulo controla larvas do pernilongo e do Aedes aegypti
Enquanto moradores de diversos bairros da zona oeste de São Paulo estão em pânico catando dezenas de pernilongos toda noite desde o início do verão, uma pequena vizinhança na Pompeia olha o movimento com curiosidade. Em vez de desesperados por fumacês, os moradores se mobilizaram para garantir um controle próprio dos mosquitos, com a ajuda da natureza.
O cenário é a Praça Romero Silva - rebatizada há alguns anos como Praça da Nascente, depois que os vizinhos encamparam a revitalização do espaço que reúne oito nascentes do riacho Água Preta. Ali, dois lagos criados para receber tanta água contam desde o fim do ano passado com todo um ecossistema de animais e plantas aquáticas que estão controlando as larvas de pernilongos e Aedes.
"Sapinhos, peixinhos, insetos, camarões e caranguejos foram inseridos para recriar um micro-hábitat em equilíbrio que trouxesse à natureza predadores para os mosquitos", diz o biólogo Sandro Von Matter, que voluntariamente fez o trabalho de introdução das espécies. Ele chegou à praça a convite da amiga Andrea Pesek, jardineira e ex-moradora da região e uma das ativistas do coletivo Ocupe e Abrace, que em 2013 iniciou o trabalho de recuperação do local.
"Isso aqui antes era um charco cheio de lixo, mosquitos, moscas, ratos. As nascentes tentavam correr, mas não conseguiam. Então fizemos os lagos. E logo colocamos peixes, para lidar com os mosquitos", conta Andrea.
Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo

No princípio, foram colocados peixes "barrigudinhos" (também conhecidos como guppy ou lebiste), mas logo outras pessoas foram trazendo outros peixes, alguns sapos cururu aportaram por lá, e as larvas dos mosquitos começaram a desaparecer. No final de 2016, porém, os girinos atingiram uma quantidade preocupante e ela notou que o ambiente poderia estar em desequilíbrio. Andrea então pediu a ajuda de Von Matter, pesquisador do Instituto Passarinhar e especialista em restauração de ecossistemas, que já trabalhava com projetos de recuperação da natureza nativa em praças urbanas.
O problema é que não basta devolver só uma espécie à área, porque ela que pode proliferar demais. "É importante reconstruir os links entre as espécies que são nativas dos ambientes. O que busquei foi recriar o ambiente como se fosse natural."
Assim, caranguejos e camarões, que comem o girino, foram colocados para impedir que a população de sapos explodisse. Os anfíbios são importantes porque pegam o mosquito no ar, mas os girinos têm um papel interessante também dentro da água ao comer fungos e algas, deixando o ambiente mais estável, por exemplo, para insetos da família Notonectidae - aqueles que andam sobre a água - e também se alimentam das larvas dos mosquitos.
O trabalho de introdução dessas novas espécies começou a ser feito há dois meses. Von Matter visita o local a cada 15 dias para medir quanto tem de cada animal nos lagos, para ver se não há nenhum novo desequilíbrio, e conta as larvas de mosquito. "Hoje posso dizer que o lago não tem mais nenhuma."
Moradores aprovaram a intervenção. "No verão sempre tem algum mosquito, mas nada como isso aí que o pessoal dos outros bairros está reclamando", diz a farmacêutica Arlene Saboia.

BAIRRO EM SÃO PAULO APELA PARA SAPOS NA CAÇA AOS PERNILONGOS. SAPO CRIADO EM PRAÇA DE BAIRRO DE SÃO PAULO CONTROLA LARVAS DO PERNILONGO E DO AEDES AEGYPTI ENQUANTO MORADORES DE DIVERSOS BAIRROS DA ZONA OESTE DE SÃO PAULO ESTÃO EM PÂNICO CATANDO DEZENAS DE PERNILONGOS TODA NOITE DESDE O INÍCIO DO VERÃO, UMA PEQUENA VIZINHANÇA NA POMPEIA OLHA O MOVIMENTO COM CURIOSIDADE. EM VEZ DE DESESPERADOS POR FUMACÊS, OS MORADORES SE MOBILIZARAM PARA GARANTIR UM CONTROLE PRÓPRIO DOS MOSQUITOS, COM A AJUDA DA NATUREZA. O CENÁRIO É A PRAÇA ROMERO SILVA - REBATIZADA HÁ ALGUNS ANOS COMO PRAÇA DA NASCENTE, DEPOIS QUE OS VIZINHOS ENCAMPARAM A REVITALIZAÇÃO DO ESPAÇO QUE REÚNE OITO NASCENTES DO RIACHO ÁGUA PRETA. ALI, DOIS LAGOS CRIADOS PARA RECEBER TANTA ÁGUA CONTAM DESDE O FIM DO ANO PASSADO COM TODO UM ECOSSISTEMA DE ANIMAIS E PLANTAS AQUÁTICAS QUE ESTÃO CONTROLANDO AS LARVAS DE PERNILONGOS E AEDES.
Reviewed by BLOG Catende No Rastro da Notícia
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21:59:00
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