POLÍTICA - BRASIL, IMPRESSÃO DE VOTO VAI CUSTAR R$ 2,5 BI, DIZ TSE. MUDANÇA NA LEI ELEITORAL FARÁ COM QUE AS URNAS ELETRÔNICAS SEJAM TROCADAS PARA GERAR O REGISTRO EM PAPEL. A IMPRESSÃO DO VOTO NAS URNAS ELETRÔNICAS EM TODO O PAÍS DEVERÁ CUSTAR R$ 2,5 BILHÕES AOS COFRES PÚBLICOS NOS PRÓXIMOS DEZ ANOS, SEGUNDO PROJEÇÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL (TSE). ALÉM DE CRITICAR OS ELEVADOS GASTOS COM A TROCA DAS ATUAIS URNAS ELETRÔNICAS POR MODELOS COM IMPRESSORAS, MINISTROS DA CORTE ELEITORAL ACREDITAM QUE A REPRODUÇÃO DO VOTO EM PAPEL VAI PROVOCAR UMA SÉRIE DE TRANSTORNOS A PARTIR DO ANO QUE VEM, COMO AUMENTO NAS FILAS E NO NÚMERO DE EQUIPAMENTOS COM DEFEITOS. O VOTO IMPRESSO É UMA DAS EXIGÊNCIAS PREVISTAS NA MINIRREFORMA ELEITORAL, SANCIONADA COM VETOS, EM 2015, PELA PRESIDENTE CASSADA DILMA ROUSSEFF. O TSE ESTIMA QUE 35 MIL URNAS DO NOVO MODELO – DE UM TOTAL DE 600 MIL – DEVERÃO SER UTILIZADAS JÁ EM 2018. O NOVO EQUIPAMENTO CUSTA US$ 800 (CERCA DE R$ 2.520), ANTE US$ 600 (R$ 1.890) DO MODELO ATUAL.


POLÍTICA

Publicada em 23/07/2017 às 13h51. Atualizada em 23/07/2017 às 13h51

Impressão de voto vai custar R$ 2,5 bi, diz TSE
Mudança na lei eleitoral fará com que as urnas eletrônicas sejam trocadas para gerar o registro em papel.

Por: Redação PortalPE10 | Fonte: Estadão Conteúdo


A impressão do voto nas urnas eletrônicas em todo o País deverá custar R$ 2,5 bilhões aos cofres públicos nos próximos dez anos, segundo projeção do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além de criticar os elevados gastos com a troca das atuais urnas eletrônicas por modelos com impressoras, ministros da Corte Eleitoral acreditam que a reprodução do voto em papel vai provocar uma série de transtornos a partir do ano que vem, como aumento nas filas e no número de equipamentos com defeitos.

O voto impresso é uma das exigências previstas na minirreforma eleitoral, sancionada com vetos, em 2015, pela presidente cassada Dilma Rousseff. O TSE estima que 35 mil urnas do novo modelo – de um total de 600 mil – deverão ser utilizadas já em 2018. O novo equipamento custa US$ 800 (cerca de R$ 2.520), ante US$ 600 (R$ 1.890) do modelo atual.

"É claro que a implantação seria feita paulatinamente, mas tem uma repercussão enorme, quando faltam recursos para o próprio financiamento de campanha”, disse ao Estado o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes. Em um esforço para adiar ou até mesmo barrar o voto impresso, Gilmar tem discutido o assunto com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e outras lideranças partidárias. 

O registro do voto em papel será feito por impressoras acopladas às urnas. Após digitar os números do candidato, o eleitor poderá conferir em um visor de acrílico o voto impresso, que cairá em uma urna lacrada. Não será possível tocar ou levar para casa o papel, que será eventualmente conferido depois em caso de pedido de recontagem.

Como o modelo da nova urna é feito por módulos, as impressoras serão acopladas aos equipamentos, podendo ser substituídas se houver necessidade – ou até mesmo nem serem utilizadas, caso o Congresso Nacional decida revogar a implantação do voto impresso. Para 2018, o TSE cogita iniciar a implantação em seções eleitorais com menos eleitores.

Relatório. Em 2002, o voto impresso foi implantado em 150 municípios brasileiros – ao todo, cerca de 7,1 milhões de eleitores tiveram seu voto impresso, de acordo com o TSE. No Distrito Federal e em Sergipe, todas as seções contaram com a reprodução em papel. Um relatório da Corte Eleitoral concluiu que a experiência “demonstrou vários inconvenientes”, “nada agregou em termos de segurança ou transparência” e o pior: criou problemas. O tribunal apontou que nas seções com voto impresso foram observados filas maiores e um maior porcentual de urnas com defeito.

Para o ministro Tarcísio Vieira, a impressão não traz uma segurança adicional e implica dificuldades de toda ordem, com o aumento no tempo de votação e o risco de mau funcionamento das impressoras. “Isso vai inspirar custos adicionais gigantescos. O país destroçado economicamente, agora fica desperdiçando dinheiro com isso? É voltar para a fase das cavernas do ponto de vista eleitoral.”

Em maio, corregedores da Justiça Eleitoral pediram em carta divulgada à imprensa a revogação ou o adiamento do voto impresso. “O Brasil não tem condições neste momento de pagar esse preço quando as prioridades deveriam ser outras”, afirmou na ocasião o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Herman Benjamin.

Apesar das questões operacionais, o voto impresso dificulta a possibilidade de fraudes tecnológicas, avalia o professor Diego Aranha, pesquisador do Laboratório de Segurança e Criptografia Aplicada (LASCA), da Unicamp.

“Implementar o voto impresso é tornar a tecnologia eleitoral tão transparente quanto a utilizada em outros países. Vejo como avanço na questão da transparência por permitir que o eleitor confira na urna se há um registro em papel compatível com a intenção de voto dele”, avalia o pesquisador.

Em novembro de 2015, o Congresso derrubou o veto de Dilma ao voto impresso. Ao todo, 368 deputados e 56 senadores votaram a favor da impressão. A proposta havia sido apresentada pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que acredita que a impressão pode estimular a participação de cidadãos incrédulos com o sistema eletrônico.
POLÍTICA - BRASIL, IMPRESSÃO DE VOTO VAI CUSTAR R$ 2,5 BI, DIZ TSE. MUDANÇA NA LEI ELEITORAL FARÁ COM QUE AS URNAS ELETRÔNICAS SEJAM TROCADAS PARA GERAR O REGISTRO EM PAPEL. A IMPRESSÃO DO VOTO NAS URNAS ELETRÔNICAS EM TODO O PAÍS DEVERÁ CUSTAR R$ 2,5 BILHÕES AOS COFRES PÚBLICOS NOS PRÓXIMOS DEZ ANOS, SEGUNDO PROJEÇÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL (TSE). ALÉM DE CRITICAR OS ELEVADOS GASTOS COM A TROCA DAS ATUAIS URNAS ELETRÔNICAS POR MODELOS COM IMPRESSORAS, MINISTROS DA CORTE ELEITORAL ACREDITAM QUE A REPRODUÇÃO DO VOTO EM PAPEL VAI PROVOCAR UMA SÉRIE DE TRANSTORNOS A PARTIR DO ANO QUE VEM, COMO AUMENTO NAS FILAS E NO NÚMERO DE EQUIPAMENTOS COM DEFEITOS. O VOTO IMPRESSO É UMA DAS EXIGÊNCIAS PREVISTAS NA MINIRREFORMA ELEITORAL, SANCIONADA COM VETOS, EM 2015, PELA PRESIDENTE CASSADA DILMA ROUSSEFF. O TSE ESTIMA QUE 35 MIL URNAS DO NOVO MODELO – DE UM TOTAL DE 600 MIL – DEVERÃO SER UTILIZADAS JÁ EM 2018. O NOVO EQUIPAMENTO CUSTA US$ 800 (CERCA DE R$ 2.520), ANTE US$ 600 (R$ 1.890) DO MODELO ATUAL. POLÍTICA - BRASIL,    IMPRESSÃO DE VOTO VAI CUSTAR R$ 2,5 BI, DIZ TSE. MUDANÇA NA LEI ELEITORAL FARÁ COM QUE AS URNAS ELETRÔNICAS SEJAM TROCADAS PARA GERAR O REGISTRO EM PAPEL.  A IMPRESSÃO DO VOTO NAS URNAS ELETRÔNICAS EM TODO O PAÍS DEVERÁ CUSTAR R$ 2,5 BILHÕES AOS COFRES PÚBLICOS NOS PRÓXIMOS DEZ ANOS, SEGUNDO PROJEÇÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL (TSE). ALÉM DE CRITICAR OS ELEVADOS GASTOS COM A TROCA DAS ATUAIS URNAS ELETRÔNICAS POR MODELOS COM IMPRESSORAS, MINISTROS DA CORTE ELEITORAL ACREDITAM QUE A REPRODUÇÃO DO VOTO EM PAPEL VAI PROVOCAR UMA SÉRIE DE TRANSTORNOS A PARTIR DO ANO QUE VEM, COMO AUMENTO NAS FILAS E NO NÚMERO DE EQUIPAMENTOS COM DEFEITOS.  O VOTO IMPRESSO É UMA DAS EXIGÊNCIAS PREVISTAS NA MINIRREFORMA ELEITORAL, SANCIONADA COM VETOS, EM 2015, PELA PRESIDENTE CASSADA DILMA ROUSSEFF. O TSE ESTIMA QUE 35 MIL URNAS DO NOVO MODELO – DE UM TOTAL DE 600 MIL – DEVERÃO SER UTILIZADAS JÁ EM 2018. O NOVO EQUIPAMENTO CUSTA US$ 800 (CERCA DE R$ 2.520), ANTE US$ 600 (R$ 1.890) DO MODELO ATUAL. Reviewed by BLOG Catende No Rastro da Notícia on 23:33:00 Rating: 5

Nenhum comentário

Ficamos gratos pelo seu contato e ou comentário, se o assunto se referir as postagem no Blog, favor verificar O LINK DA FONTE, obrigado.

ANUNCIE NO RASTRO, ENTRE EM CONTATO COM A GENTE WHATSAPP +55 (81) 99956 9162 E-mail: norastrodanoticia@hotmail.com

Videos

Anuncio !