PESQUISA INDICA QUE QUEM DORME DE REDE TEM MENOS DORES NAS COSTAS. EXISTE UM MITO DE QUE O HÁBITO DE DORMIR DE REDE PODE PREJUDICAR A COLUNA. OS RESULTADOS DE PESQUISA REALIZADA PELA RESIDÊNCIA DE ORTOPEDIA DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ (UEPA) MOSTRARAM O CONTRÁRIO. OS ESTUDOS INDICARAM QUE PACIENTES QUE MANTÊM HÁBITO DE DORMIR DE REDE TÊM MENOR PREVALÊNCIA DE DORES NAS COSTAS DO QUE AQUELES QUE PREFEREM AS CAMAS. OS RESULTADOS PRELIMINARES DESSA PESQUISA FORAM DIVULGADOS EM JANEIRO DESTE ANO. CERCA DE 500 DONAS DE CASA DE UM BAIRRO DE BELÉM DO PARÁ, COM IDADE ENTRE 30 E 60 ANOS, FORAM ACOMPANHADAS POR MÉDICOS ORTOPEDISTAS. ESSE É O PERFIL EM QUE OS RELATOS DE DORES NAS COSTAS SÃO MAIS COMUNS, SEGUNDO OS PESQUISADORES. DEPOIS DO ACOMPANHAMENTO, ELES PERCEBERAM QUE AQUELAS MULHERES QUE DORMIAM DE CAMA RELATAVAM MAIS DORES QUE AS DONAS DE CASA QUE PASSAVAM A NOITE NA REDE.
DOMINGO, AGOSTO 06, 2017
Resultado preliminar de pesquisa indica que pacientes que mantêm hábito de dormir de rede têm menos dores nas costas. A pesquisa contradiz o que se propaga no conhecimento popular.
Existe um mito de que o hábito de dormir de rede pode prejudicar a coluna. Os resultados de pesquisa realizada pela residência de ortopedia da Universidade do Estado do Pará (Uepa) mostraram o contrário. Os estudos indicaram que pacientes que mantêm hábito de dormir de rede têm menor prevalência de dores nas costas do que aqueles que preferem as camas. Os resultados preliminares dessa pesquisa foram divulgados em janeiro deste ano.
Cerca de 500 donas de casa de um bairro de Belém do Pará, com idade entre 30 e 60 anos, foram acompanhadas por médicos ortopedistas. Esse é o perfil em que os relatos de dores nas costas são mais comuns, segundo os pesquisadores. Depois do acompanhamento, eles perceberam que aquelas mulheres que dormiam de cama relatavam mais dores que as donas de casa que passavam a noite na rede.
As pacientes que sentiam dores ao dormir na cama e trocaram para a rede afirmaram ter melhoras significativas. “Isso ajuda a desmistificar a ideia de que dormir de rede faz mal. A gente tem percebido que é justamento o contrário”, comenta o ortopedista Jean Klay Santos Machado, coordenador da pesquisa.
Segundo ele, parte desse mito é ampliado pela falta de estudos sobre esse costume tão comum nas regiões Norte e Nordeste. “A gente tem muita informação sobre a cama, mas pouco se sabe sobre o impacto da rede na saúde”. A pesquisa, parceria entre a Uepa e o Hospital Porto Dias, surgiu para tentar trazer respostas a dúvidas que surgiam dentro dos próprios consultórios médicos. “O cenário era as pessoas perguntando a relação entre as dores nas costas e a rede e nós, médicos, não tínhamos resposta”, relata.
Em Fortaleza, a dona de casa Eliana Cynthia Batalha, 48 anos, sofria com dores no quadril e no ombro por causa de uma bursite. O incômodo era maior quando ela dormia, e sempre de cama. Foi então que um médico sugeriu que ela fizesse a troca pela rede, na tentativa de reduzir o desconforto, e deu certo.
No começo, foi uma difícil adaptação, principalmente por ter de passar a noite separada do esposo, mas as vantagens da dormida contribuíram para o conforto. “O médico falou que machucaria menos e seria mais confortável. E realmente foi bem melhor”, diz a dona de casa, que teve de se adaptar à nova rotina.
Segundo Eliana, uma dos benefícios é a facilidade de transportar a rede. Em viagens, ela não tem dificuldade de se adaptar. “Todo lugar tem um armador”, comenta. A troca melhorou a saúde e reduziu a quantidade de anti-inflamatórios para aliviar as dores da bursite. “Hoje eu não quero mais saber de cama”. (Rômulo Costa)
PESQUISA INDICA QUE QUEM DORME DE REDE TEM MENOS DORES NAS COSTAS. EXISTE UM MITO DE QUE O HÁBITO DE DORMIR DE REDE PODE PREJUDICAR A COLUNA. OS RESULTADOS DE PESQUISA REALIZADA PELA RESIDÊNCIA DE ORTOPEDIA DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ (UEPA) MOSTRARAM O CONTRÁRIO. OS ESTUDOS INDICARAM QUE PACIENTES QUE MANTÊM HÁBITO DE DORMIR DE REDE TÊM MENOR PREVALÊNCIA DE DORES NAS COSTAS DO QUE AQUELES QUE PREFEREM AS CAMAS. OS RESULTADOS PRELIMINARES DESSA PESQUISA FORAM DIVULGADOS EM JANEIRO DESTE ANO. CERCA DE 500 DONAS DE CASA DE UM BAIRRO DE BELÉM DO PARÁ, COM IDADE ENTRE 30 E 60 ANOS, FORAM ACOMPANHADAS POR MÉDICOS ORTOPEDISTAS. ESSE É O PERFIL EM QUE OS RELATOS DE DORES NAS COSTAS SÃO MAIS COMUNS, SEGUNDO OS PESQUISADORES. DEPOIS DO ACOMPANHAMENTO, ELES PERCEBERAM QUE AQUELAS MULHERES QUE DORMIAM DE CAMA RELATAVAM MAIS DORES QUE AS DONAS DE CASA QUE PASSAVAM A NOITE NA REDE.
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