JUCA KFOURI AO 247: AS BARRAS DE OURO DO NUZMAN SÃO O LEGADO OLÍMPICO. JORNALISTA DO PRIMEIRO TIME, AUTOR DE "CONFESSO QUE PERDI", QUE JÁ OCUPA O QUARTO LUGAR NA LISTA DE BEST-SELLERS, JUCA KFOURI ACUMULA MAIS DE 100 PROCESSOS NA JUSTIÇA DE CARTOLAS COMO CARLOS ARTUR NUZMAN, A QUEM SEMPRE PERGUNTOU DO QUE VIVIA. “AÍ, UM BELO DIA ELE ME DISSE QUE TINHA UM ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA. E QUE VIVIA DISSO... EU FUI PROCURAR...ELE NÃO TINHA NENHUM CASO”. ELE NÃO CONCORDOU, NO ENTANTO, COM A FORMA COM QUE A PRISÃO DE NUZMAN FOI EFETUADA: “É CLARO QUE ESTAMOS VIVENDO UM MOMENTO NO PAÍS EM QUE SE PRENDE ABSOLUTAMENTE DESORDENADAMENTE E DANE-SE O DIREITO DE DEFESA”. FILHO DE PROMOTOR DE JUSTIÇA, JUCA OUVIU DELE: “MEU FILHO, PASSE LONGE DO FÓRUM, ATÉ EVITE SER TESTEMUNHA, PORQUE EU SEI COMO É A JUSTIÇA NO BRASIL”; CONFIRA A ÍNTEGRA.




Jornalista do primeiro time, autor de "Confesso que perdi", que já ocupa o quarto lugar na lista de best-sellers, Juca Kfouri acumula mais de 100 processos na Justiça de cartolas como Carlos Artur Nuzman, a quem sempre perguntou do que vivia. “Aí, um belo dia ele me disse que tinha um escritório de advocacia. E que vivia disso... Eu fui procurar...Ele não tinha nenhum caso”. Ele não concordou, no entanto, com a forma com que a prisão de Nuzman foi efetuada: “É claro que estamos vivendo um momento no país em que se prende absolutamente desordenadamente e dane-se o direito de defesa”. Filho de Promotor de Justiça, Juca ouviu dele: “Meu filho, passe longe do fórum, até evite ser testemunha, porque eu sei como é a Justiça no Brasil”; confira a íntegra.



JUCA KFOURI AO 247: AS BARRAS DE OURO DO NUZMAN SÃO O LEGADO OLÍMPICO



Jornalista do primeiro time, autor de "Confesso que perdi", que já ocupa o quarto lugar na lista de best-sellers, Juca Kfouri acumula mais de 100 processos na Justiça de cartolas como Carlos Artur Nuzman, a quem sempre perguntou do que vivia. “Aí, um belo dia ele me disse que tinha um escritório de advocacia. E que vivia disso... Eu fui procurar...Ele não tinha nenhum caso”. Ele não concordou, no entanto, com a forma com que a prisão de Nuzman foi efetuada: “É claro que estamos vivendo um momento no país em que se prende absolutamente desordenadamente e dane-se o direito de defesa”. Filho de Promotor de Justiça, Juca ouviu dele: “Meu filho, passe longe do fórum, até evite ser testemunha, porque eu sei como é a Justiça no Brasil”; confira a íntegra



15 DE OUTUBRO DE 2017 ÀS 07:31 // TV 247 NO YOUTUBE






TV 247 – Jornalista do primeiro time, autor de "Confesso que perdi", que já ocupa o quarto lugar na lista de best-sellers, Juca Kfouri acumula mais de 100 processos na Justiça de cartolas como Carlos Artur Nuzman, a quem sempre perguntou do que vivia. “Aí, um belo dia ele me disse que tinha um escritório de advocacia. E que vivia disso... Eu fui procurar...Ele não tinha nenhum caso”. O episódio que resultou na prisão do então presidente do Comitê Olímpico Brasileiro não é “coisa nossa” disse Juca nessa entrevista exclusiva à TV 247, conduzida pelos jornalistas Leonardo Attuch e Alex Solnik: “Não há, hoje, na indústria mundial do entretenimento, na qual o futebol tem grande parte área mais adequada para lavagem do dinheiro do que o esporte”. Ele não concordou, no entanto, com a forma com que a prisão de Nuzman foi efetuada: “É claro que estamos vivendo um momento no país em que se prende absolutamente desordenadamente e dane-se o direito de defesa”. Filho de Promotor de Justiça, Juca ouviu dele: “Meu filho, passe longe do fórum, até evite ser testemunha, porque eu sei como é a Justiça no Brasil”. Leia abaixo os principais trechos da entrevista e assista à íntegra no vídeo.

LEONARDO ATTUCH: Como você viu o caso Nuzman? Foi uma surpresa pra você?

JUCA KFOURI: Não, nenhuma surpresa. A única coisa que me surpreende é o ar de surpresa de certos veículos em relação a essa questão. “O Nuzman é corrupto”? “O Nuzman comprou voto”? “O Nuzman guardava barras de ouro”? O Nuzman nunca trabalhou! E a pergunta que eu sempre fiz pro Nuzman: “do que o senhor vive, presidente”? Porque, se perguntar pra você você dirá “vivo do meu salário de jornalista”. O Nuzman, não, o Nuzman sempre viveu do esporte e nunca assumiu que vivia do esporte. Até porque não tinha salário.

LEONARDO: Ah, não tinha salário?

JUCA: Dizia isso com orgulho. Aí, um belo dia ele me disse que tinha um escritório de advocacia. E que vivia disso... Eu fui procurar...Ele não tinha nenhum caso. Então, não me surpreendeu nem um pouco. Veja, não é uma questão exclusiva do Brasil. Esse é o panorama mundial. Não há, hoje, na indústria mundial do entretenimento, na qual o futebol tem grande parte área mais adequada para lavagem do dinheiro do que o esporte. Por uma razão muito simples: a questão da intangibilidade dos preços. Quanto vale o Lionel Messi?

LEONARDO: A gente vê pelo Neymar agora...

JUCA: Isso...Então, alguém responde: o Messi vale 500 milhões de euros. Então você diz: ele só vale 5 Bales? Porque o Real Madrid pagou 100 milhões de euros pelo Bale. “Ah, não, vale uns 10 Bale”! Então ele vale 1 bilhão de euros?

LEONARDO: Não é como comparar um fusca com um Fiat...

JUCA: Se o Messi vale 1 bilhão de euros quanto teria valido Pelé? O dobro? Não tem limite! Quanto custa você manter uma Ferrari por ano? Eu, que não entendo nada de automobilismo, falei, ah, acho que uns 15 milhões de euros. Aí, o cara me diz: mas como, 15 milhões??? A escuderia corre com dois carros a cada 15 dias. No treino, às vezes, quebram os dois – batem no muro. Tem que ter outro carro pro treino do dia seguinte. Às vezes quebra outra vez. Ninguém sabe. Ninguém sabe. Então, essa gente vive disso. Agora, o grande problema do Brasil é que esse pessoal rouba e não faz.

LEONARDO: Mas o Nuzman, por exemplo, não foi o grande responsável pela vinda da Olimpíada?

JUCA: Não.

LEONARDO: E uma coisa que a gente debateu muito aqui, Juca: a punição é correta? É exagerada?

ALEX SOLNIK: A forma como foi feita a prisão... a exposição...

JUCA: Foi o que eu disse na ESPN porque se fez um programa para desmoralizar o advogado do Nuzman, que estava defendendo o Nuzman e eu perguntei: o que vocês queriam que ele fizesse? Ele não é o Procurador de Justiça. Só faltava o advogado dizer que o Nuzman é um bandido. É claro que estamos vivendo um momento no país em que se prende absolutamente desordenadamente e dane-se o direito de defesa.

ALEX: E expondo o sujeito. Por mais que ele tenha feito a Justiça legal é a Justiça silenciosa, não é?

JUCA: Estou de pleno acordo. Você sabe que boa parte do começo da minha vida adulta eu passei discutindo com meu pai, que era Promotor de Justiça porque ele dizia que promotores e juízes falam nos autos. Eu brigava com ele, às vezes, dizendo: se é público tem que ser público. E ele dizia: com o limite de não expor pessoas que amanhã podem se revelar inocentes.

LEONARDO: Hoje ele não estaria bem, então. Hoje ele estaria aposentado...

JUCA: Meu pai dizia pra mim: meu filho, passe longe do fórum, até evite ser testemunha, “porque eu sei como é a Justiça no Brasil”. Meu pai morreu num assalto. Aposentado já. Levou um tiro num assalto. Em 85. Eu em 86 recebi o meu primeiro processo de um cartola.

LEONARDO: Você deve ter uma coleção...

JUCA: Mais de 100... minha primeira reação ao receber a intimação foi “puxa vida, ainda bem que o velho não está aí”. Porque ele não ia suportar ver um filho acionado na Justiça. Meu pai ia enlouquecer.

LEONARDO: Como você lida com essa quantidade de processos?

JUCA: Chegou num ponto, velho, que você faz uma casca. Por que é que esses caras me processaram? O Ricardo Teixeira me processava...

ALEX: Você foi proibido de citar o nome dele?

JUCA: Sim. Se eu dissesse que ele era um cinquentão boa pinta ele diria que eu insinuava que ele é gay... não tinha jeito, me processava por qualquer coisa.

LEONARDO: O Ávila te processou também?

JUCA: Não, o Ávila é esperto. O João Havelange também não. Mas o Ricardo Teixeira me processou...ele mais de 50 vezes, a CBF outras tantas, o Marin processou cinco vezes, o Blatter processou uma vez...

LEONARDO: O próprio Blatter?

JUCA: O próprio Blatter. E o Blatter me processou por uma charge da minha coluna no jornal.

ALEX: Você foi responder ao processo em Zurich?

JUCA: Não, felizmente ele não veio aqui sustentar a acusação e o processo foi arquivado. Era só pra chatear. Então, qual o cuidado que eu tomo? As empresas para as quais eu trabalho fazem as minhas defesas porque senão eu já tinha quebrado. Agora mesmo, nos últimos 45 dias, tenho uma ação do Bolsonaro e tenho uma ação do Romeu Tuma Jr.

LEONARDO: Então os processos não se limitam ao campo esportivo...

JUCA: Não...o Bolsonaro me processou porque eu disse que dois torcedores do Fluminense que haviam agredido covardemente um senhor torcedor do Colorado dentro do trem no Rio de Janeiro tinha uma atitude típica dos bolsonaristas.

LEONARDO: Eu vou ler uma pergunta do telespectador Paulo Lopes, eu perguntei a respeito do Ávila em função disso aqui: por que ainda não se têm notícias de que emissoras como a Globo estão denunciadas nas investigações internacionais em torno dos esquemas criminosos dos torneios? 

JUCA: Então... essa é uma questão...

LEONARDO: Quem compra os direitos de transmissão são as emissoras. E o Ávila, ali, era um cara que atuava...

JUCA: O Ávila era o grande intermediário. Há quem garanta que chegaremos a isso. E não apenas em relação à Globo. E também em relação à Fox. Não sei como essas coisas são feitas na mesa de negociação. Mas que, objetivamente, a grande compradora de eventos esportivos no Brasil é a Globo...

LEONARDO: ... que tinha uma relação especial com Ricardo Teixeira... com o Nuzman...

JUCA: Agora, você falou que é o responsável por trazer a Olimpíada ao Brasil. Eu diria que ele foi o grande operador. Inclusive comprando voto, porque conhecia os caminhos. Mas o grande responsável por trazer a Olimpíada ao Brasil se chama Luiz Inácio Lula da Silva. Que era o cara que era o único monoglota na reunião final, na Dinamarca, que falou depois do Barack Obama, que foi lá defender a sua cidade, Chicago, e o Lula falando em português, daquele jeito dele, sedutor, convenceu a patuléia de que, puxa, precisava de uma primeira Olimpíada na América do Sul e que então ele acabou ganhando. É uma crítica que eu faço a ele. E por que? Porque o brasil não tinha razão alguma – diferentemente da Copa do Mundo – em querer trazer uma Olimpíada para cá. Por um motivo muito simples: o Brasil não tem até hoje uma política esportiva. O Brasil até hoje não entendeu que esporte, antes de mais nada, é questão de saúde pública. Antes de ganhar medalha, o estado brasileiro, como está na constituição do país tem o dever de prover esporte para a população. Nós nunca pensamos nisso. Nunca fizemos isso. O que o Nuzman dizia? Dizia falsamente, porque sabia que não era verdade, que a Olimpíada seria o primeiro passo para fazer do Brasil um país poliesportivo. Nunca é o primeiro passo. A Olimpíada coroa. O legado olímpico são as barras de ouro do Nuzman, não são as nossas medalhas. O ministro Aldo Rebelo me chamava de fracassomaníaco e que eu tinha complexo de vira-lata. Eu quero deixar bem claro que a minha crítica é sempre à esquerda, não à direita. Eu não me furto de fazer a crítica, mas eu não alimento até porque a direita adorou a Olimpíada e a Copa do Mundo.

LEONARDO: A direita previu o fracasso, mas depois ganhou muito dinheiro.

JUCA: E mais. Nos lembremos que a Copa do Mundo foi realizada em São Paulo dos tucanos, em Pernambuco dos socialistas, no Rio de Janeiro dos peemedebistas. Não foi uma coisa do PT, foi uma coisa de todos. Todos bajulavam o Ricardo Teixeira no dia em que se anunciou que a Copa seria no Brasil. Estavam lá o José Serra, Sergio Cabral, Eduardo Campos, e dona Marina Silva queria fazer um jogo no Acre...queria um estádio na capital do Acre...construímos meia dúzia de elefantes brancos e conseguimos fazer do Maracanã um estádio subutilizado e do Pacaembu um estádio subutilizado.

LEONARDO: É inacreditável...

ALEX: E o Pacaembu vai ser vendido.

JUCA: O João Doria quer fazer a privatização...

LEONARDO: Tem perguntas aqui sobre o João Doria... tem um leitor que perguntou se você comeria...

JUCA: Não.

LEONARDO: ... a comida de astronauta dele...

JUCA: Que susto!

LEONARDO: Pergunta do Clayton Silva: você comeria a ração de astronauta do “João Mochileiro”?

JUCA: Não comeria. Mas eu me assustei com a pergunta porque você sabe que a nossa primeira-dama paulistana, dona Doria... dona Doria, não...

LEONARDO: Bia...

JUCA: Assim que ele foi eleito, ela disse que não conhecia o Minhocão...aí, quando o Doria acusou a arte lá do MAM de uma arte libidinosa eu entendi porque ela disse que não conhecia o Minhocão. Temos um problema aí que precisa ser resolvido. Porque se o prefeito acha a arte libidinosa é natural que ela não conheça o Minhocão.

ALEX: Mas me fale da ração dos astronautas que o Doria quer dar aos pobres...

JUCA: O sonho dele é fazer de todos moradores da periferia astronautas: mandar para o espaço. 

LEONARDO: Você teve uma polêmica importantes com o Aécio também...a telespectadora Vera Araújo pergunta se você acha que ele será cassado. Eu acho que você publicou o caso da agressão...

JUCA: O caso da agressão à namorada. Eu acho que ele não será cassado. Leio hoje que o Senado pensa em fazer a votação secreta. A grande questão é essa. Nós estamos à espera, até hoje, de uma prova que comprometa a Dilma ou que comprometa definitivamente o Lula. Eu não descarto a hipótese de que um dia essas provas surjam. Eu quero vê-las. Agora, o que eu sei é que tem uma conversa gravada do presidente da República...

LEONARDO: Presidente entre aspas...

JUCA: ... presidente entre aspas, com o Joesley; tem um filme de um assecla dele correndo com 500 mil reais; tem um ex-ministro dele que entesourou 51 milhões de reais num apartamento de Salvador...

LEONARDO: Dizem que gastou uns 40 antes... 

JUCA: Muito bem... cáspite, o Aécio diz que o primo se falasse seria morto... bom, cadê as pessoas da avenida Paulista? Cadê as panelas?

LEONARDO: E por que?

JUCA: Porque as pessoas não estavam minimamente interessadas em combater a corrupção... as pessoas estavam indignadas com o fato de que, imagine, agora eu tenho que dividir do meu lado no avião um cara de bermuda e camiseta regata, tem gente entrando na universidade, imagine, tem negros frequentando universidade... a filha da minha cozinheira está fazendo Medicina...nós quisemos revogar a luta de classe... a luta de classe não existe...
Assista no vídeo à entrevista na íntegra
JUCA KFOURI AO 247: AS BARRAS DE OURO DO NUZMAN SÃO O LEGADO OLÍMPICO. JORNALISTA DO PRIMEIRO TIME, AUTOR DE "CONFESSO QUE PERDI", QUE JÁ OCUPA O QUARTO LUGAR NA LISTA DE BEST-SELLERS, JUCA KFOURI ACUMULA MAIS DE 100 PROCESSOS NA JUSTIÇA DE CARTOLAS COMO CARLOS ARTUR NUZMAN, A QUEM SEMPRE PERGUNTOU DO QUE VIVIA. “AÍ, UM BELO DIA ELE ME DISSE QUE TINHA UM ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA. E QUE VIVIA DISSO... EU FUI PROCURAR...ELE NÃO TINHA NENHUM CASO”. ELE NÃO CONCORDOU, NO ENTANTO, COM A FORMA COM QUE A PRISÃO DE NUZMAN FOI EFETUADA: “É CLARO QUE ESTAMOS VIVENDO UM MOMENTO NO PAÍS EM QUE SE PRENDE ABSOLUTAMENTE DESORDENADAMENTE E DANE-SE O DIREITO DE DEFESA”. FILHO DE PROMOTOR DE JUSTIÇA, JUCA OUVIU DELE: “MEU FILHO, PASSE LONGE DO FÓRUM, ATÉ EVITE SER TESTEMUNHA, PORQUE EU SEI COMO É A JUSTIÇA NO BRASIL”; CONFIRA A ÍNTEGRA. JUCA KFOURI AO 247: AS BARRAS DE OURO DO NUZMAN SÃO O LEGADO OLÍMPICO. JORNALISTA DO PRIMEIRO TIME, AUTOR DE "CONFESSO QUE PERDI", QUE JÁ OCUPA O QUARTO LUGAR NA LISTA DE BEST-SELLERS, JUCA KFOURI ACUMULA MAIS DE 100 PROCESSOS NA JUSTIÇA DE CARTOLAS COMO CARLOS ARTUR NUZMAN, A QUEM SEMPRE PERGUNTOU DO QUE VIVIA. “AÍ, UM BELO DIA ELE ME DISSE QUE TINHA UM ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA. E QUE VIVIA DISSO... EU FUI PROCURAR...ELE NÃO TINHA NENHUM CASO”. ELE NÃO CONCORDOU, NO ENTANTO, COM A FORMA COM QUE A PRISÃO DE NUZMAN FOI EFETUADA: “É CLARO QUE ESTAMOS VIVENDO UM MOMENTO NO PAÍS EM QUE SE PRENDE ABSOLUTAMENTE DESORDENADAMENTE E DANE-SE O DIREITO DE DEFESA”. FILHO DE PROMOTOR DE JUSTIÇA, JUCA OUVIU DELE: “MEU FILHO, PASSE LONGE DO FÓRUM, ATÉ EVITE SER TESTEMUNHA, PORQUE EU SEI COMO É A JUSTIÇA NO BRASIL”; CONFIRA A ÍNTEGRA. Reviewed by BLOG Catende No Rastro da Notícia on 22:46:00 Rating: 5

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