AGRICULTORES OCUPAM SUBESTAÇÃO DA CELPE NO SERTÃO DE PERNAMBUCO OS AGRICULTORES RECLAMAM DO CORTE DO FORNECIMENTO DE ENERGIA PARA O PROJETO FULGÊNCIO. A CELPE DIZ QUE CERCA DE 50 MIL FAMÍLIAS PODEM SER PREJUDICADAS COM A OCUPAÇÃO. POR G1 PETROLINA, OROCÓ 09/10/2017 18H30 ATUALIZADO 09/10/2017 18H31 AGRICULTORES DOS PROJETO FULGÊNCIO ESTÃO OCUPANDO A SUBESTAÇÃO BRIGIDA, DA COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO (CELPE), NO MUNICÍPIO DE OROCÓ, NO SERTÃO DE PERNAMBUCO. ELES RECLAMAM DO CORTE DE ENERGIA DO ASSENTAMENTO. A INTERRUPÇÃO NO FORNECIMENTO ACONTECEU, DE ACORDO COM A CELPE, POR FALTA DE PAGAMENTOS. “ALGUNS AGRICULTORES RELIGARAM A ENERGIA EM PROTESTO, E ESTÃO EM VIGÍLIA PARA QUE A CELPE NÃO ENTRE PARA FAZER UM NOVO CORTE. ESTÃO DESDE SEXTA-FEIRA”, EXPLICA GILBERTO PEREIRA, FILHO DE AGRICULTORES DO PROJETO FULGÊNCIO.
Agricultores ocupam subestação da Celpe no Sertão de Pernambuco
Os agricultores reclamam do corte do fornecimento de energia para o Projeto Fulgêncio. A Celpe diz que cerca de 50 mil famílias podem ser prejudicadas com a ocupação.
Por G1 Petrolina, Orocó
09/10/2017 18h30 Atualizado 09/10/2017 18h31
Agricultores dos Projeto Fulgêncio estão ocupando a subestação Brigida, da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), no município de Orocó, no Sertão de Pernambuco. Eles reclamam do corte de energia do assentamento. A interrupção no fornecimento aconteceu, de acordo com a Celpe, por falta de pagamentos.
“Alguns agricultores religaram a energia em protesto, e estão em vigília para que a Celpe não entre para fazer um novo corte. Estão desde sexta-feira”, explica Gilberto Pereira, filho de agricultores do Projeto Fulgêncio.
Agricultores estão na Subestação Brigida, em Orocó (Foto: Gilberto Pereira / Arquivo pessoal )
Segundo os manifestantes, a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) não está repassando o dinheiro para a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) realizar o pagamento da energia. “Quem tem que pagar a energia é a Chesf, só que a gente vai na Chesf e eles dizem que passou para Codevasf, que diz que é com a Chesf. Fica jogando de um para outro e só quem sofre com isso são os agricultores”, afirma Gilberto.
De acordo com Gilberto, a manifestação, nesta segunda-feira (9), conta com a presença de mais de mil pessoas. “Tem entre 1300 e 1500 pessoas. As pessoas que fazem feira em Orocó e Santa Maria da Boa Vista, hoje não foram para feira. Não teve ônibus. Os ônibus da feira rodaram para trazer o pessoal para o Brigida.”
Em nota, Celpe disse que a manifestação pode afetar o fornecimento de energia na região, prejudicando cerca de 50 mil famílias. De acordo com a Companhia, a energia no Projeto será imediatamente normalizado após a negociação do débito por parte da Codevasf.
“Além de prejudicar o fornecimento, a ocupação coloca em risco a vida de pessoas, uma vez que se trata de área restrita e de acesso exclusivo por profissionais da Celpe. A empresa registrou a ocorrência na Delegacia Regional de Cabrobó e está adotando as medidas cabíveis para que os produtores rurais desocupem a subestação.”, informa a nota da Celpe.
A Codevasf, através de nota, disse que “a diretoria da Área de Gestão dos Empreendimentos de Irrigação da Codevasf está acompanhando o assunto junto à Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) e segue com tratativas e entendimentos relacionados à situação.”
Ainda segundo a nota, “a Codevasf, com o Ministério da Integração Nacional, está envidando esforços junto ao governo federal a fim de viabilizar recursos orçamentários e financeiros para garantir a quitação total do débitos e a retomada do fornecimento de energia.”
A Chesf ainda não se manifestou sobre o assunto.
AGRICULTORES OCUPAM SUBESTAÇÃO DA CELPE NO SERTÃO DE PERNAMBUCO OS AGRICULTORES RECLAMAM DO CORTE DO FORNECIMENTO DE ENERGIA PARA O PROJETO FULGÊNCIO. A CELPE DIZ QUE CERCA DE 50 MIL FAMÍLIAS PODEM SER PREJUDICADAS COM A OCUPAÇÃO. POR G1 PETROLINA, OROCÓ 09/10/2017 18H30 ATUALIZADO 09/10/2017 18H31 AGRICULTORES DOS PROJETO FULGÊNCIO ESTÃO OCUPANDO A SUBESTAÇÃO BRIGIDA, DA COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO (CELPE), NO MUNICÍPIO DE OROCÓ, NO SERTÃO DE PERNAMBUCO. ELES RECLAMAM DO CORTE DE ENERGIA DO ASSENTAMENTO. A INTERRUPÇÃO NO FORNECIMENTO ACONTECEU, DE ACORDO COM A CELPE, POR FALTA DE PAGAMENTOS. “ALGUNS AGRICULTORES RELIGARAM A ENERGIA EM PROTESTO, E ESTÃO EM VIGÍLIA PARA QUE A CELPE NÃO ENTRE PARA FAZER UM NOVO CORTE. ESTÃO DESDE SEXTA-FEIRA”, EXPLICA GILBERTO PEREIRA, FILHO DE AGRICULTORES DO PROJETO FULGÊNCIO.
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